PRIMEIRO PORTUGUÊS A LIDERAR ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL


Astronauta análogo como se estivesse em Marte

João Lousada. Conheça o primeiro português a liderar a Estação Espacial.
Aos 30 anos, português João Lousada mantém vivo o sonho de ir Marte e soma triunfos: vai voltar a ser astronauta análogo (na Terra) e é agora director de voo da Estação Espacial Internacional. Depois de dois meses de treino intensivo e testes que o levaram ao limite, o lisboeta João Lousada é o novo director de voo do módulo e laboratório científico da Estação Espacial Internacional (EEI), o Columbus. É a primeira vez que um português tem uma função com tamanha responsabilidade na estação e, embora ainda não lhe permita cumprir o sonho de ser astronauta no espaço, aos 30 anos, está mais perto do que nunca. Foi o céu estrelado da aldeia dos avós, Bouçã (junto ao rio Zêzere), que despoletou o interesse de João Lousada pelo espaço. Após os estudos de engenharia espacial entre Portugal, Espanha e Canadá, um estágio na agência espacial alemã deu-lhe o primeiro ‘sabor’ do espaço. Desde 2016 que está no Grupo GMV, onde se coordena operações europeias da Estação Espacial, perto de Munique. Tem sido controlador, mas agora o calmo e ponderado João viu ser reconhecido o seu esforço.

“Primeiro tive de mostrar interesse na função, depois de mostrar capacidade em liderar a equipa e um conhecimento completo de todos os sistemas da estação, bem como dos factores que podem perturbar o sistema”, explica o engenheiro aeroespacial. Seguiram-se dois meses “de treino intenso, exames vários e muitas simulações (inclusive da NASA)”, numa delas teve de lidar “com o pior dia possível para a EEI, onde tudo corre mal e o stress é enorme”.

“Temos de lidar com o impacto de um meteorito ou de um fogo a bordo, onde perdemos o controlo”. Já estava habituado, como controlador, a dar instruções diárias aos astronautas da EEI, mas agora está “na posição que coordena tudo”: “sou o principal responsável pela segurança deles”. A adaptação ao cargo, que começou há umas semanas, está a ser boa, mas sente que ainda está a aprender. “Os astronautas na EEI são as nossas mãos no espaço, temos de planear experiências, operações e escolher o horário que eles vão utilizar por lá”.

O diretor de voo da Columbus explica que enviar astronautas para o espaço é difícil, por isso é preciso optimizar o trabalho, daí que façam testes no centro de Munique, para que quando são feitas no espaço corram bem à primeira. Há ainda o lado humano: “eles têm de confiar em nós, porque temos uma visão mais clara dos sistemas no centro, através de sensores e correntes elétricas, mas para outras coisas precisamos do feedback deles”.

A confiança têm de ser total, daí que seja normal as piadas enquanto comunicam no dia a dia ao longo dos turnos de 8h a 9h – o centro trabalha 24h por dia e existem responsáveis para cada um dos três turnos diários, já que a vida no espaço não pára. Curiosamente, “os astronautas não são o tipo de pessoas que se queixam das limitações do espaço”. O módulo científico acaba por ter grande importância como laboratório espacial, onde se faz ciência dos materiais. “Aprendemos o fundamental da física, da química. Além da componente da falta de gravidade há muito que podemos aprender e só podemos testar ali”. Uma dessa coisas é a forma como o corpo humano reage, já que fica com menos massa óssea e massa muscular e tem de lidar com radiação, “aprende-se como podemos atuar”. Muitas das experiências feitas “acabam por ter aplicações nas áreas médicas na Terra”. Astronauta análogo: como se estivesse em Marte Entretanto, João Lousada ficou a saber a semana passada que vai voltar a ser astronauta análogo (de testes em Terra) em 2020, desta vez em nova missão para simular Marte, que se vai realizar em Israel. O português assumiu essa posição pelo Fórum Espacial Austríaco onde esteve o ano passado nos glaciares austríacos e, já no verão, no deserto de Omã, na Península Arábica.

Depois de passar por cerca de 600 testes individuais e mais de 100 candidatos, foi um dos cinco eleitos (serão seis em Israel) para as missões onde passa cerca de um mês com fato de astronauta a simular missões em Marte em ambientes semelhantes. “Testamos coisas muito diferentes em cada missão e os dados que recolhemos sobre o desgaste dos equipamentos ou a melhor forma de fazer testes são depois disponibilizados com a comunidade”.

Tem aprendido muito sobre ser astronauta. “Continua a ser o meu sonho, espero que haja nova chamada a nível europeu em breve, até porque não houve mais nenhuma desde 2008”. A vida na Alemanha, em conjunto com a mulher, é “pacata e simpática” e o casal adora estar perto dos Alpes, já que costumam fazer atividades ao ar livre, “como escalada e outros desportos de inverno”. Apesar disso, o próximo destino desejado é mesmo Marte, que estima que comece a ser uma realidade para a humanidade lá para 2030.

PRIMEIRA CAMINHADA ESPACIAL


Astronautas fazem primeira caminhada 100% feminina no espaço
Bióloga e engenheira realizam missão na Estação Espacial Internacional

Duas astronautas da Agência Espacial Norte-Americana fizeram história na manhã de hoje (18). Christina Koch e Jessica Meir participaram da primeira Atividade Extra-Veicular (EVA, na sigla em inglês) conduzida por um time exclusivamente feminino.
As astronautas substituíram uma unidade de controle de energia defeituosa que fica em um painel exterior da Estação Espacial Internacional (ISS). “No passado, mulheres não tinham assento permanente na mesa. É maravilhoso contribuir para o programa espacial em uma época em que todos têm um papel”, disse Koch no início da transmissão.
As astronautas estão a cerca de 420 quilômetros da superfície da Terra.
“Apenas fazendo meu trabalho”
O presidente norte-americano, Donald Trump, falou ao vivo com as engenheiras da missão. Trump reconheceu a importância do momento histórico e aproveitou a oportunidade para elogiar as astronautas. “O trabalho que vocês fazem é incrível. Eu tive a oportunidade de olhar seus currículos, e eles são realmente impressionantes.”
Acompanhado do vice-presidente Mike Pence e da filha Ivanka, o presidente aproveitou a oportunidade para fazer uma pergunta para a dupla. Questionadas sobre qual mensagem passariam para todas as “meninas do mundo que sonham com o espaço”, Jessica Meir respondeu: “Para nós, é apenas trabalho. Ao mesmo tempo que entendemos que é um marco histórico, existe toda uma fileira de mulheres que fazem trabalho espacial. Queremos ser uma inspiração para essas meninas ao dizer que todo o trabalho duro se pagou”, afirmou a astronauta.
Donald Trump encerrou a comunicação com as astronautas afirmando que o Estados Unidos estão prontos para a nova missão para a Lua, e que em seguida a humanidade chegará à Marte na primeira missão tripulada.
Currículos espaciais
Ambas as cientistas ingressaram na Nasa em 2013. Christina Koch, de 40 anos, nascida no estado da Carolina do Norte, sempre teve interesse em ciências e matemática. Formou-se em uma universidade pública, a North Carolina State University, em física e fez mestrado em engenharia elétrica.
Jéssica Meir, de 42 anos, teve uma trajetória fora da curva. Estudante de uma das universidades de prestígio que formam a Ivy League – um grupo das oito melhores universidades dos Estados Unidos –, ela se formou em “artes em biologia”, uma área que estuda como usar tecidos, bactérias e organismos vivos como matérias-primas em obras de artes. Seu interesse no espaço nasceu daí. Ela fez mestrado em estudos espaciais e doutorado em biologia marinha.

PEDRAS GUIA DA GEÓRGIA


Pedras Guia da Geórgia onde estão gravados os 10 mandamentos que definirão o destino da humanidade
1-Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza.
2-Controlar a reprodução sabiamente – aperfeiçoando as condições físicas e a diversidade.
3-Unir a humanidade com um novo idioma vigente.
4-Controlar a paixão – fé – tradição – e todas as coisas com razão moderada.
5-Proteger povos e nações com leis e tribunais justos.
6-Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em um único tribunal mundial.
7-Evitar leis insignificantes e governantes desnecessários.
8-Equilibrar direitos pessoais com deveres sociais.
9-Valorizar a verdade – beleza – amor – procurando a harmonia com o infinito.
10-Não ser um câncer sobre a Terra – Deixar espaço para a natureza.
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CAMINHADA DE ASTRONAUTAS FEMININAS NA ESTAÇÃO ESPACIAL

Português coordena parte da primeira caminhada espacial 100% feminina

Christina Koch e Jessica Meir, astronautas norte-americanas da NASA que fizeram a primeira spacewalk totalmente feminina Crédito: NASA

Chama-se João Lousada e além de astronauta análogo (em terra), tornou-se recentemente no primeiro diretor de voo português da Estação Espacial. Esta sexta-feira coordenou parte da histórica missão que envolveu a primeira caminhada espacial totalmente feminina.
“Foi verdadeiramente especial estar na consola, para um marco tão importante na história do voo espacial: a primeira caminhada espacial totalmente feminina com Christina Koch e Jessica Meir, que incluiu uma nova peça na Columbus [a área científica da Estação Espacial] para permitir mais experiências no futuro”. O anúncio, em inglês, foi feito no Twitter pelo português João Lousada.

Aos 30 anos, o astronauta análogo (tem feito missões em terra de fato espacial para simular possíveis missões a Marte) passou de controlador da Estação Espacial Internacional, para diretor de voo no passado mês e contamos a história desse marco importante e inédito para um português aqui. O trabalho de enorme responsabilidade, feito a partir do centro de controlo perto de Munique, na Alemanha, garante a segurança e o sucesso das operações na Columbus, a divisão científica da Estação Espacial Internacional (EEI).

A EEI está já a uma altitude média de 340 km da superfície terrestre, numa órbita baixa que possibilita ser vista da Terra a olho nu e viaja a uma velocidade média de 27 700 km/h, completando 15,70 órbitas por dia – a cada 91 minutos dá uma volta completa à Terra.

João Lousada como astronauta análogo no deserto de Omã em 2018
O que fez, então, João Lousada?
Foi o diretor de voo da Columbus nesse turno. “Ou seja, liderei as equipas europeias durante o passeio espacial. Não é muito frequente que os passeios espaciais tenham tarefas relacionadas com o módulo Europeu então foi um spacewalk especial para todas as equipas europeias onde instalámos uma peça no exterior do módulo, que no futuro irá permitir instalar mais experiências no exterior da estação espacial [na divisão europeia Columbus].”

Que peça é? Chama-se Trunnion Slip off Prevention (ou TSOP) e é a sua inclusão vai permitir que este tipo de missões fora da Estação Espacial se tornem mais fáceis e frequentes, nomeadamente na parte europeia da estação.

Apesar de não ter falado diretamente com as astronautas norte-americanas que fizeram história, liderou o trabalho que elas fizeram para a divisão Columbus. “Normalmente não é o Flight Director que fala diretamente com os astronautas, existe uma posição dedicada para isso chamada CAPCOM (ou EUROCOM na equipa Europeia), portanto, sim tínhamos contacto todo o tempo mas não fui eu a falar directamente”.

João Lousada no centro que coordena o módulo Columbus da Estação Espacial Internacional (foto cedida pelo próprio)
Leia também | João Lousada. Este é o primeiro português diretor de voo na Estação Espacial

O sentimento de coordenar a missão é especial, mas questionado sobre se a sua equipa sente durante o trabalho esse o momento histórico, Lousada respondeu. “sim e não”. Isto porque: “por um lado temos consciência da importância deste marco histórico e vê-se na equipa que é um sentimento único estar a contribuir tão directamente para a história do espaço. Por outro lado, o trabalho não é diferente por ser o primeiro passeio espacial com senhoras. Temos o privilégio de ter profissionais altamente qualificados, tanto no espaço como nas equipas de terra, independente do género de cada. E o nosso trabalho, a nossa preparação e o profissionalismo de todas as equipas não foi diferente durante este passeio espacial.”

O significado da missão espacial
A primeira caminhada espacial com uma equipa feminina começou esta sexta-feira. Christina Koch e Jessica Meir, astronautas norte-americanas foram as eleitas pela NASA para o momento que foi transmitido em direto.

A missão principal foi reparar um controlador de energia do lado de fora da Estação Espacial Internacional, tendo sempre a Terra à vista (de um lado) e o universo, do outro.
Esta missão, de uma forma geral, vai permitir que estes trabalhos de astronautas vestidos com fatos espaciais e feitos em pleno espaço se tornem algo mais frequente. O ex-astronauta Ken Bowersox, agora vice-chefe do programa espacial humano da NASA, explicou em conferência de imprensa sobre a missão que além de se celebrar a ocasião de terem sido duas mulheres a cumprir esta caminhada espacial, há outros ganhos para os humanos não só na EEI nas na exploração espacial.

“Estamos agora a reunir a experiência que precisamos para tornar estes procedimentos rotina nos voos espaciais, para que possamos avançar mais no nosso sistema solar, para ir inclusive com humanos para a Lua e para Marte. Isso é o que me entusiasma mais, ver esse progresso a acontecer”, admitiu.

A Estação Espacial Internacional, onde está também a parte europeia com o laboratório Columbus
O que parte do trabalho feito resolveu
A eletricidade da Estação Espacial Internacional é fornecida por quatro enormes asas ‘solares’ com os chamados controladores de carga de bateria, que desviam a eletricidade para baterias poderosas que recarregam quando o laboratório está sob a luz do sol e, de seguida, fornecem a energia armazenada quando a estação se movimento no período de sombra da Terra.

A substituição de modelos defeituosos deverá restaurar de 4 a 5 quilowatts de energia ao sistema elétrico do laboratório, que foi perdido quando o carregador original falhou após 19 anos de operação normal, desligando uma bateria de íons de lítio recém-instalada.
Com a troca concluída, Koch e Meir levaram a unidade defeituosa de volta à câmara de ar para, eventualmente, regressar à Terra a bordo da futura nave de carga Dragon, da SpaceX (de Elon Musk), para que se possa tentar reparar.

O trabalho seguinte envolveu o ajuste de isolamento multicamadas em torno dos componentes sobressalentes para facilitar o acesso a eles e foi ainda direccionado um cabo ethernet. Foi nessa altura que instalaram a tal peça de que já falámos no módulo de laboratório Columbus da Agência Espacial Europeia, que será necessária também quando uma plataforma experimental for instalada.

NAVE CHINESA COM DESTINO A MARTE

A agência espacial chinesa acaba de revelar a primeira foto da nave que será enviada a Marte em 2020. De acordo com Ye Jianpei, cientista chefe do departamento de exploração espacial da agência; a missão está seguindo suavemente e se não houver surpresas, o explorador marciano será mesmo lançado em 2020, com pouso para antes de 2021.

A China informou que esta missão ao Planeta Vermelho envolverá uma sonda orbital, um módulo de pouso e um rover, também. A ideia é examinar a atmosfera de Marte, bem como suas paisagens e características magnéticas e geológicas, o que pode fornecer ainda mais pistas para que entendamos a origem e a evolução de Marte no Sistema Solar.

Se a missão se provar um sucesso, esta será a primeira vez em que um país completa essas três tarefas em uma só missão, disse Ye. A agência planeja enviar o conjunto de aparatos por meio de um foguete Long March 5 à órbita geossíncrona da Terra, para então o booster do veículo adicionar o impulso necessário para que a viagem rumo a Marte aconteça. A viagem para lá durará cerca de sete meses”

QUANTOS ANOS TEM SEU CÉREBRO


Cientistas treinam IA para revelar idade cerebral
Por Fidel Forato | 16 de Outubro de 2019 às 08h11
Todo mundo conhece pessoas que agem de maneira muito mais inconsequente e jovem, ou mais madura e razoável que o que seria condizente com sua idade. É só acessar um app tipo Tinder para checar: a chance de você confundir a idade de um perfil virtual é enorme, mesmo com fotos. Além dos fakes, isso acontece porque a idade do cérebro não necessariamente reflete a idade cronológica de uma pessoa. No cérebro, os fatores dependem de outros processos, como genética, ambiente social e hábitos.

No entanto, o assunto passa longe de ser apenas diversão acadêmica. Pesquisadores da área da longevidade humana têm percebido, cada vez mais, que o tempo que você vive não é seu melhor indicador de saúde. Tendência na área da longevidade, em vez de tentar prolongar a vida do paciente, o ideal deve ser prolongar sua vida útil, o que em outras palavras significa o tempo em que se pode viver sem doenças, ou em quanto tempo é possível atrasar o aparecimento de doenças comuns relacionadas à idade.

A partir dessas percepções, um estudo, publicado na Nature Neuroscience, reuniu três diferentes campos — neurociência, longevidade e IA — em um único algoritmo capaz de prever a idade cerebral de uma pessoa, com base em exames de ressonância magnética.

Usando dados de quase 50.000 pessoas com idades que vão de 3 a 89 anos, analisados pela Inteligência Artificial, o estudo definiu uma trajetória padrão para o envelhecimento cerebral humano. É também pioneiro em mostrar como distúrbios cerebrais comuns, como depressão e autismo, afetam o envelhecimento cerebral, de acordo com o pesquisador e primeiro autor do estudo, Tobias Kaufmann, da Universidade de Oslo, na Noruega.

Para uso imediato, a diferença entre idade cerebral e cronológica é um bom biomarcador para o envelhecimento cerebral, que pode ajudar os médicos na hora de tomar decisões.

Milhões de possibilidades
A contribuição mais significativa da pesquisa é a sua abordagem interdisciplinar da questão, possibilitada pela capacidade de estudar exames cerebrais de um número muito grande de pessoas usando scanners, sites e configurações, como se fossem de uma população inteira, conforme explica Janine Bijsterbosch, da Washington University School of Medicine, no Missouri, que não participou dos testes.

Em outras palavras, os dados de laboratórios individuais não são mais adequados para a descoberta de pequenos marcadores e sutis alterações de grande impacto na vida das pessoas. Isso levaria muito tempo, além do desencontro das novas hipóteses e descobertas feitas por cada médico. Para desvendar melhor os mistérios dos cérebros, em massa, através das divisões raciais e socioeconômicas, vale a pena reconhecer — e utilizar — o poder dos números e do cruzamento de diferentes padrões nas instituições de pesquisa.

A verdadeira Idade do Cérebro
Para a história seguir, há ainda um desafio: descobrir a equação para que leve até a exata e verdadeira idade biológica de uma pessoa. Por enquanto, pesquisadores têm comparado a diferença entre a idade cronológica e a idade do cérebro em humanos. Já é possível entender alguns fatores que controlam a rapidez com que um cérebro amaducrece e muda ao longo da vida, e como isso desempenha um papel significativo na estrutura cerebral, que pode ser medido com o auxílio da ressonância magnética.

Nesse sentido, distúrbios cerebrais como autismo, esquizofrenia, bipolaridade e depressão alteram drasticamente esses números. Essa descoberta levou a equipe médica a se perguntar se a idade do cérebro está ligada a genes específicos e, em caso positivo, a questionar e descobrir aqueles que aceleram e atrasam o envelhecimento do cérebro.

O famoso “túnel” de ressonância magnética (Fonte: Medical Malpractice Help)
Treinando a IA
Para tentar obter essas respostas, o estudo da equipe de Kaufmann precisou ser mais generalista. As pesquisas anteriores, segundo o trabalho, aconteciam em “pequena escala”, na medida em que analisavam apenas uma faixa etária limitada e com foco em um único transtorno mental, com no máximo algumas centenas de pessoas. Dessa forma, os resultados não poderiam fornecer uma imagem dinâmica e completa das alterações estruturais do cérebro durante toda a vida útil.

Como nenhum laboratório pode fornecer os dados que os pesquisadores precisavam, o grupo fez uma varredura por ressonâncias magnéticas de vários sites, obtidas por diferentes scanners, em diferentes configurações. O que teria sido uma loucura no passado com as variações de imagens e tamanhos, só foi possível com o uso de Inteligência Artificial.

Foi necessário padronizar dados de 45.615 pessoas em conjunto — uma tarefa que exigia esforço, tempo, e métodos de tentativa e erro consideráveis. Como verificação de integridade, eles incluíram essas informações em seu algoritmo de aprendizado de máquina em busca de possíveis erros de normalização. Em seguida, a equipe de Oslo treinou a IA para prever uma trajetória normal de envelhecimento cerebral.

O algoritmo foi então validado com dados de 4.353 pessoas saudáveis ​​adicionais. Finalmente, os pesquisadores compararam exames cerebrais de quase 5.800 pessoas com vários distúrbios cerebrais, combinando a idade cerebral de cada paciente com a trajetória geral.

Nesse processo, descobriram que distúrbios cerebrais do desenvolvimento, como autismo e TDAH, não afetam particularmente a idade do cérebro. Além disso, a equipe também descobriu que as regiões cerebrais que contribuíram significativamente para a diferença de idade cerebral já eram implicadas em distúrbio mental específico. Por exemplo, na doença de Alzheimer, a estrutura das regiões sob o córtex murcha lentamente — elas também são as que desencadeiam a diferença de idade cerebral medida pelo algoritmo.

Essa é uma validação importante, disse a equipe. Isso mostra que a IA pode condensar informações de um grande número de imagens do cérebro em uma pontuação interpretável, sem perder completamente as informações sobre regiões cerebrais individuais. Assim, alguns distúrbios podem fazer com que uma região do cérebro envelheça mais rapidamente do que outras.

Uma ligação genética
O envelhecimento acelerado do cérebro também pode ser associado a questões genéticas e agravado por ambientes prejudiciais e diferentes tipos de estilo de vida. Analisar os genes é uma maneira de começar a explorar fatores que influenciam as variações nas trajetórias

A IA é o primeiro passo para determinar a idade do cérebro em um indivíduo. Ir de resultados médios para varreduras individuais é difícil, disse Bijsterbosch, porque as varreduras de ressonância magnética apresentam grande variabilidade entre as pessoas. São necessárias mais pesquisas, mas o estudo, dado seu tamanho, é uma base sólida.

A esperança agora é prever a diferença de idade cerebral de uma pessoa, com base em sua genética, antes do aparecimento de distúrbios cerebrais de alto risco, e acompanhar a progressão da doença ao longo do tempo para ajudar a ajustar seus tratamentos.

BOLSA DA PATROA É O CACHORRO QUEM LEVA

Foto que flagra cachorro carregando bolsa da dona se torna viral nas redes sociais. O vídeo em que um cachorro carrega a bolsa da dona está circulando e fazendo muito sucesso na Internet. Na gravação de apenas 24 segundos é possível ver o animal solto descendo escadas com o objeto na boca, enquanto segue uma mulher. A origem do vídeo ainda não foi confirmada, mas os comentários sobre a cena foram controversos. Enquanto uns acharam engraçado e até fofo, elogiando a obediência do animal, outros apontaram que o cachorro de grande porte estava andando livremente e sem coleira, podendo correr riscos.”

VACAS PINTADAS IGUAL AS ZEBRAS

Cientistas estão pintando vacas como se fossem zebras – entenda o porquê
Pesquisadores japoneses queriam saber se as listras poderiam desempenhar nas vacas a mesma função que exercem nas zebras. E a resposta é sim.

Pode parecer apenas uma decoração natural, mas as listras das zebras desempenham uma importante função: repelir insetos. Diversos estudos já comprovaram isso, inclusive afirmando que as listras pretas e brancas são efetivas também para a proteção em humanos – algumas tribos africanas usam pinturas corporais listradas justamente por isso, aliando significado cultural a uma função benéfica.

Os cientistas ainda não sabem ao certo porque moscas e outras criaturas sugadoras de sangue evitam superfícies listradas em preto e branco, mas estudos sugerem que as listras causam uma certa ilusão de ótica incômoda na visão dos insetos, por isso eles preferem evitar.

De uma forma ou de outra, o importante é que funciona. E como moscas que picam (pertencentes ao gênero Tabanidae) são pragas graves para as vacas, e causam perdas econômicas na produção animal, cientistas japoneses resolveram testar se as listras também são efetivas nesses ruminantes

AS MENSAGENS SATÂNICAS DO PAPA FRANCISCO

Seria o Papa Francisco a Besta Vestida Como um Cordeiro do Apocalipse 13, Aquele que Veio para Blasfemar Contra Deus e Dar Apoio ao Surgimento do Anticristo?

A cruz peitoral do Cardeal Jorge Bergoglio quando era arcebispo de Buenos Aires e a cruz depois de ser eleito “Papa ou bispo de Roma”, como ele insiste em ser chamado. Há várias coisas que são estranhas sobre estas cruzes que convidam a especulação:

1. É raro as autoridades religiosas deixarem a imagem de nosso senhor crucificado em suas cruzes peitorais. No entanto, mesmo quando o fazem, implicitamente, é claro que as suas cruzes simbolizam o Cristo crucificado, o redentor que, com a sua morte, cancelou a culpa do pecado original e voltou a abrir o caminho da salvação. Além disso, o fato de que os prelados carregam suas cruzes no peito, perto do seu coração, significa que são orgulhosos discípulos do crucificado, dispostos a derramar o seu sangue por ele.

A Cruz de Bergoglio faz um ponto negar esta verdade. Na Cruz retrata a figura do bom pastor, como se estivesse dizendo: ” Eu não acredito no pecado original e, portanto, não havia redenção dele.” isto corresponderia à teoria progressista que pretende fazer crer que o Pecado original era um mito inventado pela igreja para explicar uma etapa primitiva da humanidade na evolução universal.

2. A forma da cruz não é a de uma tradicional. Não se vê como um símbolo do tormento, mas como uma placa de metal simples com uma escultura. Mais uma vez, envia a mensagem de que o “Papa Francis” Não se sente confortável em ser um representante do nosso senhor crucificado.
3. Sobre a placa de uma pomba que representa o Espírito Santo também se observa descendo do céu sobre o rebanho e o bom pastor. Um não encontra nenhuma menção nas Escrituras de uma cena em que o Espírito Santo desce diretamente sobre o rebanho. O mais provável é uma alusão à teoria protestante pentecostal que afirma que Deus não precisa da hierarquia católica, mas dá sua orientação ao rebanho por uma ação direta do Espírito Santo.

Não é preciso dizer que também nega implicitamente o papel do papa, que, segundo a fé católica, é o vigário de Cristo na terra, que é o chamado a governar e ensinar o rebanho.
4. O metal da cruz é um barato. As diferentes cores das duas cruzes sugerem que bergoglio tem mais de uma cruz com os mesmos símbolos em diferentes metais. A sua cruz como um cardeal, parece uma mistura de cobre, o segundo que leva como “Papa”, parece que é uma mistura de ferro ou estanho.
Em ambos os casos, o que é claro é a sua rejeição das pedras preciosas e ouro que normalmente são utilizados para cruzes peitorais. Trata-se de uma afirmação simbólica que a igreja não tem de ser rica. Isto é parte da tese miserável afirmando, depois que a igreja saiu das catacumbas, que sem ela imitou o mundo enquanto se seus dignitários símbolos preciosos das suas missões. Usando esta cruz simbolicamente Jorge afirma que pretende acabar com esta concepção e voltar à pobreza dos tempos das catacumbas, antes de a igreja assumir estes “pecados”.

Esta não é uma posição ficcional ou original. Ao longo da história da igreja hereges de várias origens defenderam precisamente a mesma tese. Incluem os arrume no século III, mazdah na Pérsia e os seguidores de paulicanism na arménia no sexto, o Bispo Claudio de Turim e agobardo bispo de Lyon na nona.

Várias seitas gnósticas floridos na idade média, como os amigos de Deus em bizâncio, a igreja dragovitsna na Bulgária, ambos precursores do movimento cathar. Um dos ramos cátaros chamava-se os homens pobres de Lyon, fundada por Peter Waldo, o que gerou os valdenses e os albigenses.

A corrente cathar defendia uma igreja miserável também incluíram movimentos como o communiati, a ordem penitencial da umiliati, o patarini, os irmãos apostólicas e os fraticelli, que contou com o apoio de Miguel de cesana e Guilherme de occam. Muitas seitas que precederam a pseudo-Reforma também estão incluídas nesta corrente, como os seguidores de wycliffe em Inglaterra, jan hus na boémia, savonarola e campanella em Itália, e Lutero e Thomas Münzer na Alemanha.

Estes são alguns dos hereges que defendiam o mesmo que o progressismo sustenta sobre as riquezas da igreja. Agora, o “Papa Francis” traz estas ideias ao centro do palco, depois de como foi preparado pelos outros papas conciliares. Portanto, um rosto completamente diferente para a igreja começa a ser formado.
5. O facto de o “Papa Francis” não ter escolhido uma nova cruz, mas manteve a que tinha como arcebispo, parece revelar que não tem em conta a dignidade de um papa a ser essencialmente maior do que a de um bispo. Isto também se confirma pela sua insistência em ser chamado Bispo de Roma, em vez do papa, humm.