TUFÃO HAGIBIS

Passam de US$ 900 milhões prejuízos deixados por Tufão Hagibis
Publicado em 24/10/2019 – 07:24
Por NHK* Tóquio

Tufão Hagibis REUTERS/Kim Kyung-Hoon
O Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão informa que chega a US$ 900 milhões o valor dos estragos causados ao setor pelo Tufão Hagibis.

Um relatório atualizado sobre os prejuízos financeiros calculados em 38 províncias japonesas doi divulgado hoje (24) pelo ministério.

Ficaram danificadas, no mínimo, 7 mil instalações agropecuárias — por exemplo, reservatórios e escoadouros —, com custo estimado de reparos na casa dos US$ 350 milhões.

O total correspondente a arroz, maçãs e diversos produtos agrícolas ficou em torno de US$ 78 milhões.

Os estragos em estradas florestais, madeireiras e outras instalações relacionadas à silvicultura são avaliados em aproximadamente US$ 245 milhões.

O total de prejuízos em portos pesqueiros e instalações de pesca equivale a US$ 87 milhões.

Funcionários do ministério preveem que o total de perdas aumentará simultaneamente à coleta de novos dados, especialmente em áreas onde houve transbordamento de rios.

Eles informam que medidas de auxílio estão sendo definidas para as pessoas afetadas.

Chuva
Meteorologistas japoneses preveem forte chuva em várias regiões do país, incluindo áreas atingidas pelo Tufão Hagibis.

Na cidade de Muroto, província de Kochi, no oeste do Japão, 33 milímetros de chuva foram registrados em uma hora antes do meio-dia desta quinta-feira.

Mais precipitações são esperadas no oeste e leste do país, ao longo de sexta-feira, e inundações podem ocorrer.

A chuva pode chegar a 300 milímetros na região de Shikoku, no oeste do Japão, 250 milímetros em Tokai, no centro do Japão, 200 milímetros em Kansai, no oeste do Japão, e 100 milímetros em Kyushu, no sudoeste do país.

Até 200 milímetros de chuva estão previstos até sábado de manhã na região de Kanto, que inclui Tóquio, 150 milímetros em Tohoku, no nordeste do Japão, e Tokai e Koshin, no centro do país, além de 100 milímetros em Kansai, no oeste japonês.

A Agência de Meteorologia do Japão informa que outro tufão, o Bualoi, está trazendo fortes ventos às ilhas Ogasawara. Rajadas de cerca de 190 quilômetros por hora foram registradas em Chichijima, uma das ilhas que compõem Ogasawara, hoje de manhã.

A agência pede que a população permaneça alerta para ventos fortes e ondas altas.

*Emissora pública de televisão do Japão

EMPRESAS UNEM-SE A NASA PARA LEVAR HUMANOS À LUA

A Blue Origin anunciou que unirá forças com outras três grandes empresas aeroespaciais no objetivo de desenvolver um módulo de pouso lunar para a NASA. Jeff Bezos, fundador da empresa, anunciou na terça (22) que vai trabalhar com a Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper na construção de uma espaçonave, ainda sem nome, capaz de levar humanos à Lua.

Durante a apresentação no 70º Congresso Astronáutico Internacional, Bezos disse estar “animado” ao anunciar que as empresas criaram uma “equipe nacional para voltar à Lua”. Referindo-se aos colegas com os quais trabalhará, disse que “não podíamos pedir melhores parceiros”. A Blue Origin desempenhará o papel de empresa principal e fornecerá o estágio de pouso desenvolvido para seu módulo lunar, o Blue Moon.

Conceito do Blue Moon (Imagem: Blue Origin)
Por sua vez, a Lockheed Martin construirá o estágio de lançamento tripulado, aproveitando e aprimorando os sistemas que desenvolveu para a espaçonave Orion. Já a Northrop Grumman construirá um estágio de transferência para mover o módulo de aterrissagem para a órbita lunar baixa, usando a tecnologia de sua nave espacial Cygnus. Por fim, a Draper fornecerá sistemas de orientação para o desembarque.

De acordo com executivos das quatro empresas, o objetivo da NASA de enviar humanos à Lua até 2024, prazo estabelecido pela administração de Donald Trump, fez com que essas companhias se unissem para ajudar seu país a cumprir a meta em vez de focar em seus próprios projetos de pouso na Lua. “Uma prioridade nacional requer uma equipe nacional”, disse Brent Sherwood, vice-presidente de programas de desenvolvimento avançado da Blue Origin. Considerando o trabalho necessário e a urgência, “a coisa mais sensata era se reunir para tentar entregar isso para a NASA”, completou. E Lisa Callahan, vice-presidente da Lockheed Martin, lembrou que as empresas estão usando sistemas em desenvolvimento que receberam investimento do governo. “Parecia o melhor uso do dinheiro do público americano”,

Mao Tse Tung

Disse certa vez: quando você aponta uma estrela para um imbecil, ele olha para a ponta do seu dedo.

Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. Sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.”

AVIÃO HIPERSÔNICO


Avião hipersônico vai viajar de Londres aos EUA em menos de uma hora

Usando um novo sistema de resfriamento, aviões supersônicos podem viajar a velocidades de até 4.000 km/h sem danificar o motor
Graças à tecnologia britânica, em breve pode ser possível que aviões hipersônicos levem passageiros de Londres a Nova York em menos de uma hora.

Engenheiros da Reaction Engines, com sede em Oxfordshire, Inglaterra, testaram com sucesso um novo sistema de “pré-resfriamento” que permite que os motores hipersônicos suportem velocidades de até 4.000 km/h.

No entanto, viajar em velocidades tão extremas não têm sido uma tarefa fácil de alcançar, porque as condições pouco favoráveis fazem com que o motor derreta. O ar a essa velocidade pode atingir mais de 1.000 graus.

Em seus testes, a Reaction Engines conseguiu uma maneira de reduzir essa temperatura para 150 graus em 20 segundos, com isso, é possível viajar a velocidades muito altas, sem correr o risco de danos ao motor do avião.

A empresa testou o “pré-resfriador” em seu motor Synergetic Air Breathing Rocket ? um motor híbrido que usa hidrogênio e que foi projetado para ser instalado em aviões comerciais e naves espaciais. O mecanismo funciona resfriando o ar que chega aos motores usando minúsculos tubos de hélio super-resfriado.

Atualmente, a equipe está testando partes do motor em Denver e no colorado. Eles esperam iniciar seus voos de teste em meados de 2020, antes dos voos comerciais, que estão programados para 2030.

“O mecanismo de resfriamento é um dos projetos de engenharia mais empolgantes do Reino Unido e pode mudar para sempre a maneira na qual lançamos satélites em órbita e viajamos pelo mundo”, disse Chris Skidmore, ministro da Ciência do Reino Unido.

BOM PRATO

Bom Prato de São Bernardo ultrapassa 500 mil refeições servidas
Amplamente aprovado pela população, espaço no município incentiva Governo do Estado a alterar edital e subsidiar jantar a partir de 2020

Em nove meses de funcionamento, a unidade Bom Prato Dia & Noite de São Bernardo ultrapassou a marca de 500 mil refeições. Diariamente são servidas 2.300 refeições (300 cafés da manhã, 1.500 almoços e 500 jantares) por até R$ 1. Ao todo, 506 mil refeições foram servidas. Todos os pratos são elaborados por nutricionistas e passam pelo rigoroso controle de qualidade do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), oferecendo arroz, feijão, proteína, salada, complemento, fruta de sobremesa e suco.

“O Bom Prato está inserido em um importante programa de inclusão social e de segurança alimentar, no qual R$ 1 é o suficiente para fazer uma refeição balanceada. Em nove meses de funcionamento, o espaço é positivamente avaliado pela população, tanto em relação às refeições quanto ao bom atendimento. Servimos todos os dias a capacidade total, o que mostra a forte demanda para este tipo de serviço”, afirmou o prefeito Orlando Morando.

USUÁRIOS – A dona de casa Helena Maria Ferreira, 65 anos, moradora do Alvarenga, sempre almoça no Bom Prato quando precisa vir ao Centro. “Faço questão de vir aqui. Além de pagar apenas R$ 1, a comida servida é muito gostosa”, disse. O secretário de Assistência Social, Carlos Romero, destacou que, a exemplo de dona Helena, boa parte do público do Bom Prato é formado pela Terceira Idade. “Há muitos idosos que moram sozinhos ou apenas com seus companheiros. E, por essa razão, preferem fazer suas refeições na unidade”, afirmou.

A cozinheira Isabel Rosa Correia, 56 anos, veio ao Bom Prato pela primeira vez e aprovou o cardápio. “Vim até o Poupatempo e resolvi passar por aqui para experimentar. Fui surpreendida. Comida muito, mais muito boa. E por apenas R$ 1”, afirmou a cozinheira Isabel, moradora da Vila Euclides.

NOVO EDITAL – A cidade de São Bernardo foi pioneira em oferecer o jantar em sua unidade do Bom Prato, subsidiando parte desta refeição. A experiência positiva apresentada pelo município incentivou o Governo do Estado a alterar o edital. A partir de 2020, o Estado irá custear uma parcela das três refeições. O município continuará contribuindo com o custeio do almoço e do jantar. Em nove meses de funcionamento, a Prefeitura de São Bernardo investiu R$ 663 mil.

2º BOM PRATO EM SÃO BERNARDO – Em julho, o prefeito Orlando Morando apresentou o projeto arquitetônico do segundo Bom Prato Dia & Noite, que deverá ser instalado entre os bairros Alvarenga e Alves Dias, à secretária de Desenvolvimento Social do Estado, Célia Parnes. O encontro ainda contou com a presença da deputada estadual Carla Morando. O projeto de implantação encontra-se em estudo pelo Governo do Estado. O intuito é que esta segunda unidade tenha o mesmo padrão de qualidade da primeira unidade instalada no Centro, cujo investimento foi de R$ 3,5 milhões – R$ 2,5 milhões de recursos da Prefeitura e R$ 1 milhão do Estado..

AFORTUNADOS DETENTORES DO PODER FINANCEIRO GLOBAL


David Rockefeller à direita (falecido)


Lord Rothschild


Bill Gates financia fabricacão de vacinas consideradas ‘letais’, (matar a raça humana silenciosamente)
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No último ranking da Bloomberg sobre as dinastias familiares mais ricas do mundo, as que estão no topo da lista são americanas. As maiores fortunas são as dos Walton, que controlam metade da rede Walmart, dos Koch, com participação em diferentes setores, e dos Mars, donos das maiores marcas de chocolate do mundo.

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As fortunas dessas três famílias somam US$ 340 bilhões (R$ 1,28 trilhão, aproximadamente), uma cifra superior ao produto interno bruto (PIB) de países como Colômbia, Chile e Peru.

No entanto, os rankings de milionários da Bloomberg e da Forbes só contemplam fortunas conhecidas publicamente e não incluem “dinastias árabes” e outros fundos que não são cotados nas bolsas de valores e sobre os quais não há informação.

Famílias como os Rothschild e os Rockefeller têm recursos difusos demais, o que dificulta que sejam classificados, embora possivelmente eles figurem entre os primeiros da lista.

Esses figurões são integrantes das 13 famílias que dominam o Poder Financeiro Global e através da N.O.M. traçam planos diabólicos para extinguir a humanidade com base no que está escrito nas PEDRAS GUIA DA GEÓRGIA.Financiarão projetos do tipo HARRP cuja finalidade é provocar tsunamis, terremotos, além de guerras e desta vez “nuclear”, num desfecho capaz de eliminar a raça humana, o que por sinal ja está acontecendo.

POEIRA LUNAR


Poeira lunar vista no microscópio

Poeira lunar pode representar perigo aos futuros exploradores espaciais
Por Patrícia Gnipper | 22 de Outubro de 2019 às 08h15
A Lua voltou a ser objeto espacial de interesse não somente por parte da NASA, como de agências espaciais e empresas privadas em diversos países. Apesar de relativamente pouco explorada desde o fim do programa Apollo, a Lua nos forneceu conhecimentos científicos suficientes nas últimas décadas para que, agora, possamos retornar para lá e, além de fazer muito mais descobertas contando com as tecnologias mais modernas, também darmos um passo além: a permanência constante de humanos no satélite natural da Terra. Mas, entre os diversos perigos que esses exploradores encontrarão, está a poeira lunar.

John Cain, especialista britânico sobre riscos da exploração lunar e consultor independente de saúde de astronautas, levanta a questão. Ele foi o primeiro cientista a definir a nova disciplina científica chamada de “higiene astronáutica”, que é um ramo da medicina ocupacional para controlar os riscos que astronautas enfrentam no espaço.

Ele diz que “é essencial que a natureza da poeira lunar seja conhecida, bem como seus efeitos no corpo sejam compreendidos, além das rotas de exposição identificadas e os meios para reduzir a exposição sejam resolvidos”. E, bem, nações como Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia, Índia e a União Europeia já vêm trabalhando neste tipo de estudo.

Na época das missões Apollo, os astronautas tiveram de lidar com a poeira lunar de um jeito bastante precário, e Buzz Aldrin, da Apollo 11, chegou a contar que “quanto mais tempo você passa lá, mais fica coberto com poeira lunar em seu capacete e botas”. Gene Cernan, da Apollo 17, levantou que “a poeira provavelmente é um dos maiores inibidores de uma operação lunar”.

Gene Cernan, da Apollo 17, coberto por poeira lunar em seu traje espacial (Foto: NASA)
Esses astronautas que visitaram a superfície lunar entre 1969 e 1972 confirmaram a natureza abrasiva da poeira, e Aldrin disse que essa poeira lunar cheirava “como carvão queimado ou algo semelhante a cinzas em uma lareira, especialmente se você borrifar um pouco de água nela”. Harrison Hagan “Jack” Schmitt, da Apollo 17, chegou até a ter sua saúde afetada por conta disso: ele teve o primeiro caso registrado do que foi chamado de febre do feno extraterrestre, sentindo uma reação que fez com que as placas de cartilagem em suas paredes nasais inchassem significativamente.

Caim ressalta que o regolito lunar contém vários tipos de poeira reativa, incluindo dióxido de silício, óxido de ferro e óxido de cálcio. E, bem, o dióxido de silício é altamente tóxico: aqui na Terra, poeiras contendo esta substância são responsáveis pela silicose, doença pulmonar que representa até mesmo risco de morte. Caim explica ainda que “a localização da deposição de partículas de poeira nos pulmões dependerá do tamanho das partículas, com as nanopartículas penetrando profundamente nos pulmões; a menor gravidade da Lua terá um impacto significativo no local onde as nanopartículas são depositadas e os efeitos subsequentes à saúde na exposição”.

Sendo assim, pesquisas visando os efeitos da exposição humana a essas nanopartículas em um ambiente de baixa gravidade são essenciais para entender o risco de astronautas desenvolverem problemas pulmonares, e também é preciso descobrir maneiras de controlar a exposição humana à poeira lunar. Medidas como trajes espaciais com baixa retenção e poeira e técnicas de separação dos elementos que compõem a poeira podem ser uma solução à vista.

Poeira lunar vista no microscópio (Foto: NASA)
Ainda, “os insights aprimorados sobre a fisiologia e a medicina humana, em particular a respiração em um ambiente de baixa gravidade, trarão benefícios potenciais na Terra — por exemplo, no desenvolvimento de novos meios para fornecer medicamentos e no desenvolvimento de novos tratamentos”, de acordo com Cain.

O especialista completa com o seguinte: indivíduos com a composição genética necessária para resistir à radiação e os impactos a longo prazo da microgravidade terão uma vantagem e tanto nas viagens lunares. Além disso, Cain levanta a ideia de que o estabelecimento de assentamentos permanentes na Lua vai exigir o desenvolvimento de legislações de saúde e de segurança que hoje não existem, tudo para garantir que os astronautas trabalhem em condições realmente seguras. “Haverá a necessidade de desenvolver estabelecimentos de treinamento, educação e pesquisa, e o desenvolvimento de vacinas para combater o potencial surgimento de micróbios patogênicos nos assentamentos devido a mutações”, afirma.

 

 

DIRETO DAS PROFUNDEZAS

Direto das profundezas: como funcionam as armas submarinas mais mortíferas

A principal força de ataque das frotas das potências nucleares continuam sendo os potentes mísseis balísticos de longo alcance lançados de submarinos (SLBM).

Nos Estados Unidos, mais de metade de todos os mísseis estratégicos estão implantados em submarinos nucleares, enquanto a Rússia depende principalmente de mísseis intercontinentais terrestres, escreve o colunista da Sputnik Andrei Kots.

Primeiros lançamentos
A ideia de colocar mísseis balísticos em submarinos tinha amadurecido nas mentes dos soviéticos em meados da década de 50. Nos anos que se seguiram, a URSS e os Estados Unidos desenvolveram apressadamente novos meios de atingir o território inimigo com armas nucleares.

Em 1954, o primeiro míssil naval R-11FM foi lançado do polígono de Kapustin Yar (região russa de Astrakhan). Um ano depois, foram lançados SLBM do submarino B-67 pela primeira vez na história.
Porém, tanto os primeiros SLBM soviéticos, como os americanos, tinham uma grande falha. Os submarinos só podiam disparar os mísseis quando estavam à superfície, o que tornava os submarinos estratégicos alvos fáceis para a aviação e outros navios.

O primeiro míssil soviético de lançamento submarino foi o R-21, adotado em 1963, cuja principal vantagem era a possibilidade de ser lançado a partir de uma profundidade de 40 metros.

Lançamento de quatro mísseis a partir do submarino Yuri Dolgoruky da classe Borei
© SPUTNIK/ MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA
Lançamento de quatro mísseis a partir do submarino Yuri Dolgoruky da classe Borei
O seu alcance era de 1.300 quilômetros (no caso de levar uma ogiva de um megaton de potência) ou de 1.600 quilômetros (com uma ogiva de 800 quilotons).

Métodos de lançamento
Apesar das suas excelentes características, o R-21 era significativamente inferior aos mísseis Polaris-A1 americanos (alcance 2.200 quilômetros) e Polaris-A2 (2.800 quilômetros).

Alguns anos mais tarde, a União Soviética testou o R-27, capaz de lançar uma carga nuclear de um megaton a uma distância de até 3.000 quilômetros, cujo lançamento foi feito por meio do chamado “wet start” (os silos dos mísseis eram inundados com água). Contudo, esse método tem desvantagens.
Já os mísseis de propelente sólido permitiam fazer “lançamentos a seco”. Este método é mais silencioso e rápido, fazendo com que as chances de um lançamento bem-sucedido sejam muito maiores. Os propulsores sólidos incluem os SLBM soviéticos R-31, com um alcance de até 4.200 quilômetros e R-39 (8.250 quilômetros), bem como o mais recente R-30 Bulava (9.300 quilômetros).

Variedade de mísseis balísticos
Hoje em dia, os submarinos nucleares russos usam vários tipos de mísseis balísticos. Em primeiro lugar, trata-se do R-29R de dois estágios, que equipam o K-44 Ryazan, o último submarino remanescente do projeto 667BDR Kalmar. Esses mísseis podem lançar três ogivas de 200 quilotons (1 quiloton equivale a mil toneladas de TNT) à distância de 6.500 quilômetros.

Em segundo lugar, a Marinha russa ainda dispõe no seu arsenal da família de mísseis R-29PM de combustível líquido e três estágios.

O R-29RM foi adotado em serviço há mais de 30 anos e já foi atualizado várias vezes. A última modificação, o Sineva, voa 11.550 quilômetros. A ogiva contém até dez unidades de orientação individual, com capacidade de 100 quilotons cada uma, ou quatro ogivas de 500 quilotons com equipamento de defesa antimísseis.
Finalmente, os submarinos nucleares estratégicos mais avançados – os três navios do projeto 955 Borei – estão armados com mísseis balísticos de propulsão sólida R-30 Bulava.

Além disso, o submarino pesado Dmitry Donskoy, o último representante do projeto 941, foi reequipado para estes SLBM. Ele carrega 20 mísseis, enquanto os Borei carregam 16.

Submarino classe Borei-Projeto 955 (Rússia)
© FOTO/ RIA NOVOSTI
Submarino classe Borei-Projeto 955 (Rússia)
Os mísseis Bulava, colocados em serviço em 2018, lançam seis ogivas de orientação individual de 150 quilotons cada, com coeficiente de desvio inferior a 350 metros.

As vantagens dos novos SLBM incluem uma curta fase de aceleração. Acredita-se que é nesta fase que os mísseis são mais vulneráveis aos meios de interseção. Além disso, o Bulava pode manobrar durante a aceleração, o que o protege de interceptores cinéticos, projetados para trajetórias balísticas convencionais.

DUAS CRIATURAS MEMORÁVEIS

Orlando Drummond comemorou seu centenário ao lado de familiares e amigos.

Famoso pelo personagem Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, Orlando Drummond completou 100 anos em linda comemoração entre familiares e amigos, no Rio de Janeiro. Quem também esteve presente na celebração foi o ex-apresentador do Jornal Nacional Cid Moreira, de 92 anos.