CIENTISTA CONDENADO POR MINERAR CRIPTOMOEDAS EM USINA NUCLEAR!


Três cientistas nucleares russos foram condenados a penas de prisão ou multas por utilizarem os sistemas de uma usina nuclear do país para minerar criptomoedas. O líder do esquema seria Andrei Rybkin, sentenciado a três anos de reclusão e a pagar uma multa equivalente a US$ 3,1 mil pela utilização ilegal de recursos da unidade entre maio e setembro de 2017.

O caso aconteceu no Centro Federal Nuclear de Sarov, uma das mais antigas centrais nucleares do país, construída ainda nos tempos da União Soviética. As informações, entretanto, são desencontradas quanto ao uso do supercomputador presente no local: enquanto reportagens da época da prisão de Rybkin e seus comparsas, em fevereiro, indicaram que a máquina foi utilizada para esse fim, relatos mais recentes da imprensa local afirmam que o trio utilizou computadores e redes de internet inutilizadas para realizarem a mineração.

Os trabalhos aconteciam sempre no turno da noite para evitar suspeitas. Entretanto, o que os três não contavam era com a presença de um sistema de detecção voltado, justamente, para flagrar a utilização da rede e da infraestrutura da usina nuclear para mineração de criptomoedas. Originalmente, a ideia era que o recursos funcionasse como uma forma de evitar intrusões hackers, mas acabou servindo, também, para indicar a atuação irregular dos três acusados.

Ao longo dos cinco meses de operação do esquema, os três teriam obtido lucros na casa dos US$ 15 mil, que foram divididos entre eles, com Rybkin permanecendo com a maior parte. Essa também não seria a primeira vez que o trio é acusado de usar sistemas da usina nuclear para minerar criptomoedas, apesar de o indiciamento e posterior sentença serem inéditos não apenas para eles, mas também para o sistema jurídico russo.

Um caso semelhante, entretanto, ocorreu em setembro de 2019 na Ucrânia, quando funcionários instalaram duas mineradoras de Bitcoins na rede interna de uma usina nuclear em Yuzhnoukrainsk, na região sul do país. Na ocasião, ninguém foi preso, mas o governo disse que indiciaria os responsáveis não apenas pelo ato em si, como também por crimes relacionados à segurança da instalação, já que os dispositivos poderiam abrir portas para invasões de hackers.

CIENTISTAS AVANÇAM NA CONSTRUÇÃO DO “SANTO GRAAL” DA ENERGIA ILIMITADA

Vários projetos energéticos ambiciosos mostram que os cientistas estão a progredir na construção de um reator de fusão nuclear eficiente, feito que poderia fornecer ao planeta uma fonte de energia limpa praticamente inesgotável.

O maior destes projetos é o Reator Experimental Internacional de Tokamak (ITER), um enorme projeto que está a ser desenvolvido em França desde 2010, contando com o financiamento de mais de trinta países, entre os quais estão os Estados Unidos, a Rússia, a China, o Japão, a Coreia do Sul e a Índia, elenca a Russia Today.

O reator de plasma projetado para o ITER é a máquina mais complexa já projetada: pesa 23.000 toneladas e ficará num prédio com 60 metros de altura.

A construção do ITER está a avançar. De acordo com o Power Technology, um consórcio internacional assinou um contrato para construir o tokamak ITER, uma câmara de pressão em aço inoxidável semelhante à forma de um anel onde se gerará a energia.

No interior do tokamak, os cientistas pretendem aproveitar a energia libertada durante a criação de átomos pesados a partir de outros mais leves, processo conhecido como fusão nuclear, o “Santo Graal” da energia ilimitada.

A reação ocorre a cerca de 150 milhões de graus Celsius, temperatura que supera os valores mais altos registados no núcleo solar. É uma temperatura tão alta que não se conhecesse nenhum material na Terra que a conseguisse suportar.

Por tudo isto, a fusão nuclear requer métodos e tecnologias de ponta, uma vez que é necessário gerar campos magnéticos fortes o suficiente para conter o plasma – um dos estados físicos da matéria, semelhante ao gás – onde se realiza a reação sem tocar em nenhum componente do reator.

Este processo, que tenta replicar a forma como o Sol produz energia, revelou-se uma tarefa extremamente cara e complicada: os cientistas não conseguiram ainda fazer com que os reatores nucleares produzam mais energia térmica do que a que consomem.

Contudo, o ITER poderá ser a chave para superar essa barreira, uma vez que a sua produção térmica estimada está fixada nos 500 megawatts (MW) e o seu consumo ronda os 300 MW. No entanto, importa ainda frisar, o uso imediato do ITER não está destinado à produção de energia elétrica.

O financiamento desta mega-projeto que conta com apoios de várias nações, cuja conclusão está prevista para 2025, ultrapassa os 20 mil milhões de euros, precisa o portal Interesting Engineering.

A revista Forbes dava também conta em meados em abril que passado que os cientistas estão mais perto de alcançar a fusão nuclear, destacando os reforços da China, que planeia finalizar antes do fim deste ano o desenvolvimento de um sol artificial que tem como objetivo gerar energia renovável e quase infinita.

COMPUTADOR QUÂNTICO

Google anunciou na quarta-feira (23/10) que um computador quântico desenvolvido pela companhia foi o primeiro a alcançar um feito chamado “supremacia quântica”, ao superar o desempenho de supercomputadores clássicos.

De acordo com a gigante da tecnologia, seu processador quântico, chamado Sycamore, foi capaz de executar em 200 segundos uma tarefa específica que os melhores supercomputadores do mundo levariam 10 mil anos para concluir.

A IBM, que também vem desenvolvendo computadores quânticos, questionou, no entanto, alguns dados apresentados pelo Google.

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Mas o fato é que físicos, engenheiros e cientistas da computação em todo o mundo vêm investindo há décadas nessa tecnologia, uma vez que os computadores quânticos prometem ser muito mais velozes.

Nos computadores clássicos, a unidade de informação é chamada “bit” e pode ter um valor de 1 ou 0. Mas seu equivalente em um sistema quântico, o qubit (bit quântico), pode assumir o valor de 1 e 0 ao mesmo tempo.

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null.

Isso abre caminho para que vários cálculos sejam realizados simultaneamente.

A expectativa é de que os computadores quânticos possam ajudar no futuro, por exemplo, a acelerar a cura de doenças, a descoberta de novos medicamentos e a desvendar os mais seguros sistemas criptografados.

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Google e concorrentes trabalham há anos no desenvolvimento de um computador quântico
Os cientistas têm tido dificuldade, no entanto, para desenvolver dispositivos eficientes com qubits suficientes para serem capazes de competir com os computadores convencionais.

O Sycamore tem 54 qubits, mas como um deles não funcionou, o dispositivo usou 53.

Questão de tempo
Segundo artigo publicado pela revista científica Nature, John Martinis, do Google, e seus colegas apresentaram ao processador um problema em que ele teve de verificar padrões em um conjunto de números distribuídos aleatoriamente.

O Sycamore conseguiu concluir a tarefa em 3 minutos e 20 segundos. Em contrapartida, os pesquisadores afirmam que o Summit, o supercomputador mais poderoso do mundo, levaria 10 mil anos para resolver a questão.

A IBM diz que a operação pode ser realizada em 2,5 dias por computadores convencionais
A IBM colocou em xeque, no entanto, esses dados.

“Argumentamos que uma simulação ideal da mesma tarefa poderia ser realizada em um sistema clássico em 2,5 dias e com uma fidelidade muito maior”, escreveram Edwin Pednault, John Gunnels e Jay Gambetta, pesquisadores da IBM, no blog da companhia.

“Essa é, na verdade, uma estimativa conservadora para o cenário mais pessimista, e esperamos que, com melhorias adicionais, o custo base da simulação possa ser reduzido ainda mais.”

A empresa também questionou a definição de “supremacia quântica” apresentada pelo Google, sugerindo que pode gerar confusão.

“Primeiro porque, em sua definição mais estrita, o objetivo não foi atingido. Mas, sobretudo, porque os computadores quânticos nunca vão reinar ‘supremos’ sobre os computadores clássicos, eles vão trabalhar juntos, já que cada um tem seus pontos fortes únicos”, concluíram.

Jonathan Oppenheim, professor da University College London (UCL), no Reino Unido, avalia, por sua vez, que ainda estamos muito longe de um computador quântico real.

“É um dispositivo impressionante e, sem dúvida, um marco impressionante. Ainda estamos a décadas de um computador quântico real capaz de resolver problemas em que estamos interessados”, afirmou Oppenheim, que não participou da pesquisa.

“É um teste interessante, mostra que eles têm bastante controle sobre o dispositivo e baixas taxas de erro. Mas não chega nem perto do tipo de precisão que precisaríamos para ter um computador quântico em escala real.”

BASE MILITAR RUSSIA NA ÁFRICA


A República Centro-Africana estuda a possibilidade de abrigar base militar da Rússia em seu território, declarou à Sputnik o presidente do país, Faustin-Archange Touadéra.

A possibilidade de instalar uma base militar estaria em consonância com acordo de cooperação militar assinado no ano passado.

“Nós seguimos trabalhando nessa questão com o nosso Ministério da Defesa e o Ministério da Defesa da Rússia para estudar as possibilidades”, disse o presidente.
A Ministra da Defesa da República Centro-Africana, Marie-Noelle Koyara, havia feito declaração neste sentido em Janeiro de 2019.

Equipe da Sputnik entrevista presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, durante o Fórum Rússia-África, em 24 de outubro de 2019
© SPUTNIK/ EKATERINA LYZLOVA
Equipe da Sputnik entrevista presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, durante o Fórum Rússia-África, em 24 de outubro de 2019
De acordo com ela a possibilidade da base ser instalada é vislumbrada no acordo intergovernamental sobre cooperação militar, assinado entre os dois países em agosto de 2018.

Conflito na República Centro-Africana
Em 2013, a capital Bangui foi assolada por conflitos entre o exército e milicianos cristãos. O conflito se expandiu para uma guerra civil, que gerou milhares de refugiados.

No início deste ano, o presidente Touadéra assinou acordo de paz com os grupos armados de oposição, colocando um fim no conflito que já durava seis anos.

O acordo prevê a realização de eleições, a livre associação partidária e formação de movimentos políticos, assim como a viabilização do retorno de refugiados.

Apesar de possuir significativas riquezas minerais, como urânio, petróleo, ouro, diamante, cobre, entre outros, o país africano está entre os trinta países mais pobres do mundo, de acordo com o Banco Mundial.

FATOR-CHAVE QUE IMPEDE OS ESTADOS UNIDOS DE ATACAR A RÚSSIA

Mídia chinesa indica fator-chave que impede EUA de atacarem Rússia

Os EUA não possuem planos para atacar a Rússia por causa das forças nucleares estratégicas de Moscou, de acordo com a mídia chinesa.

“No mundo de hoje, se um país possui forças nucleares estratégicas, é considerado uma hegemonia e, portanto, também é chamado de ‘segredo da paz'”, escreve a edição Sohu.

O autor do artigo relata que, apesar do colapso da União Soviética e da grande redução do orçamento de defesa, Washington ainda teme Moscou.
Segundo ele, as forças nucleares estratégicas da Rússia ainda estão em alerta máximo, o que “faz com que os americanos mantenham sua pólvora seca”.

Em 1991, a Rússia ficou com 70% das forças nucleares estratégicas da antiga União Soviética, pelo que sempre teve meios terrestres, marítimos e aéreos para ataques estratégicos, recorda a publicação.

Tríade nuclear da Rússia
“A Rússia é o único país do mundo, exceto os EUA, que possuem tais capacidades”, diz o artigo, adicionando que o papel principal na “tríade nuclear” russa é desempenhado pelos mísseis terrestres, que estão em alerta constante desde a Guerra Fria.

O artigo destaca que a decisão de Washington de se retirar do acordo de desarmamento nuclear, incluindo o tratado mais importante sobre a eliminação de mísseis de médio e curto alcance, colocou forte pressão estratégica sobre a Rússia.

No entanto, com o exercício militar russo Grom 2019, realizado de 15 a 17 de outubro, Moscou deixou claro ao mundo que a sua segurança será garantida por forças nucleares estratégicas nos próximos anos. A manobra, de natureza puramente defensiva, envolveu cerca de 12.000 militares, além de 213 lançadores de mísseis estratégicos, 105 aeronaves, incluindo cinco porta-mísseis estratégicos, até 15 navios de superfície, cinco submarinos e 310 unidades militares e equipamentos especiais.

“O Exército russo pode melhorar os seus pontos fortes, principalmente as suas forças nucleares estratégicas, e assegurar a fiabilidade de um ataque de retaliação. Assim, nas próximas décadas, os EUA não ousarão sequer olhar para a Rússia”, conclui..

NASA


Pequena sonda da NASA será capaz de sobreviver na superfície de Vênus
Por Daniele Cavalcante | 24 de Outubro de 2019 às 15h00

Não é segredo que a NASA pretende enviar uma missão tripulada para sobrevoar o planeta Vênus, o vizinho mais próximo da Terra. Apesar dessa proximidade, o interesse em pisar no solo venusiano não é tão grande quanto o de pousar em Marte, já que Vênus é quase uma amostra grátis do que seria o inferno — a temperatura por lá fica por volta dos 460 °C. Mesmo assim, uma equipe de pesquisadores da NASA está focada em saber mais sobre o planeta, mesmo que através de pequenas sondas.

Desde a sonda soviética Venera 4 enviada a Vênus em 1967, sabemos que o ambiente é absolutamente hostil. Ela foi a primeira do programa Venera a conseguir entrar com sucesso na atmosfera venusiana e enviar sinais de volta à Terra. Apesar do recorde de resistência, ela foi destruída pelas severas condições do planeta enquanto descia de pára-quedas. Foi somente com a Venera 7, em 1970, que uma nave conseguiu pousar com sucesso no solo de Vênus, transmitindo dados para a Terra por um total de 53 minutos (20 deles quando já estava na superfície), até também ser destruída.

Mas a NASA está projetando uma sonda para durar até 60 dias na superfície de Vênus. Batizada de Long-Lived In-situ Solar System Explorer (ou LLISSE), cada um dos de seus componentes é especialmente projetado para suportar a alta temperatura, alta pressão e atmosfera reativa do planeta vizinho.

Alguns cientistas acreditam que Vênus já foi um paraíso rico em água, provavelmente com formas de vida, semelhante à Terra, até que uma catástrofe climática transformou o planeta paradisíaco em um inferno. Mas é difícil saber o que realmente aconteceu no passado do planeta sem enviar missões até lá.

Conceito da sonda LLISSE, um pequeno cubo equipado para sobreviver e explorar as condições de Vênus (Imagem: NASA)
Para estudar Vênus, a NASA planeta uma abordagem diferente do que tem feito em Marte. No Planeta Vermelho, a agência espacial envia veículos robóticos do tamanho de carros, mas a LLISSE será pequena — um cubo com menos de 10 polegadas, mas repleto de instrumentos para observar tudo ao redor, desde a atmosfera venusiana até sua geologia.

Infelizmente, o tamanho da LLISSE impede que ela carregue alguns instrumentos comuns em outras sondas espaciais, como câmeras. “Se houver uma maneira de colocar uma câmera na LLISSE, aposte que nós tentaremos, mas ela é um pouco pequena para isso”, diz Tibor Kremic, chefe do projeto. Ou seja, não será dessa vez que teremos novas imagens de Vênus como temos tido de Marte.

Kremic e sua equipe estão testando metodicamente cada um dos componentes da LLISSE por até dois meses dentro de uma câmara que simula as condições de Vênus. Eles querem que a sonda dure tempo o suficiente para observar a transição entre noite e dia — o que não é pouco tempo, porque em um dia venusiano dura quase quatro meses terrestres. A sonda deve ser construída e totalmente testada até 2023, mas ainda não é certo que a NASA decidirá avançar com o projeto. Mas, se depender dos cientistas planetários, eles já deixaram claro que enviar uma sonda para Vênus está no topo de sua lista de prioridades.

TUFÃO HAGIBIS

Passam de US$ 900 milhões prejuízos deixados por Tufão Hagibis
Publicado em 24/10/2019 – 07:24
Por NHK* Tóquio

Tufão Hagibis REUTERS/Kim Kyung-Hoon
O Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão informa que chega a US$ 900 milhões o valor dos estragos causados ao setor pelo Tufão Hagibis.

Um relatório atualizado sobre os prejuízos financeiros calculados em 38 províncias japonesas doi divulgado hoje (24) pelo ministério.

Ficaram danificadas, no mínimo, 7 mil instalações agropecuárias — por exemplo, reservatórios e escoadouros —, com custo estimado de reparos na casa dos US$ 350 milhões.

O total correspondente a arroz, maçãs e diversos produtos agrícolas ficou em torno de US$ 78 milhões.

Os estragos em estradas florestais, madeireiras e outras instalações relacionadas à silvicultura são avaliados em aproximadamente US$ 245 milhões.

O total de prejuízos em portos pesqueiros e instalações de pesca equivale a US$ 87 milhões.

Funcionários do ministério preveem que o total de perdas aumentará simultaneamente à coleta de novos dados, especialmente em áreas onde houve transbordamento de rios.

Eles informam que medidas de auxílio estão sendo definidas para as pessoas afetadas.

Chuva
Meteorologistas japoneses preveem forte chuva em várias regiões do país, incluindo áreas atingidas pelo Tufão Hagibis.

Na cidade de Muroto, província de Kochi, no oeste do Japão, 33 milímetros de chuva foram registrados em uma hora antes do meio-dia desta quinta-feira.

Mais precipitações são esperadas no oeste e leste do país, ao longo de sexta-feira, e inundações podem ocorrer.

A chuva pode chegar a 300 milímetros na região de Shikoku, no oeste do Japão, 250 milímetros em Tokai, no centro do Japão, 200 milímetros em Kansai, no oeste do Japão, e 100 milímetros em Kyushu, no sudoeste do país.

Até 200 milímetros de chuva estão previstos até sábado de manhã na região de Kanto, que inclui Tóquio, 150 milímetros em Tohoku, no nordeste do Japão, e Tokai e Koshin, no centro do país, além de 100 milímetros em Kansai, no oeste japonês.

A Agência de Meteorologia do Japão informa que outro tufão, o Bualoi, está trazendo fortes ventos às ilhas Ogasawara. Rajadas de cerca de 190 quilômetros por hora foram registradas em Chichijima, uma das ilhas que compõem Ogasawara, hoje de manhã.

A agência pede que a população permaneça alerta para ventos fortes e ondas altas.

*Emissora pública de televisão do Japão

EMPRESAS UNEM-SE A NASA PARA LEVAR HUMANOS À LUA

A Blue Origin anunciou que unirá forças com outras três grandes empresas aeroespaciais no objetivo de desenvolver um módulo de pouso lunar para a NASA. Jeff Bezos, fundador da empresa, anunciou na terça (22) que vai trabalhar com a Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper na construção de uma espaçonave, ainda sem nome, capaz de levar humanos à Lua.

Durante a apresentação no 70º Congresso Astronáutico Internacional, Bezos disse estar “animado” ao anunciar que as empresas criaram uma “equipe nacional para voltar à Lua”. Referindo-se aos colegas com os quais trabalhará, disse que “não podíamos pedir melhores parceiros”. A Blue Origin desempenhará o papel de empresa principal e fornecerá o estágio de pouso desenvolvido para seu módulo lunar, o Blue Moon.

Conceito do Blue Moon (Imagem: Blue Origin)
Por sua vez, a Lockheed Martin construirá o estágio de lançamento tripulado, aproveitando e aprimorando os sistemas que desenvolveu para a espaçonave Orion. Já a Northrop Grumman construirá um estágio de transferência para mover o módulo de aterrissagem para a órbita lunar baixa, usando a tecnologia de sua nave espacial Cygnus. Por fim, a Draper fornecerá sistemas de orientação para o desembarque.

De acordo com executivos das quatro empresas, o objetivo da NASA de enviar humanos à Lua até 2024, prazo estabelecido pela administração de Donald Trump, fez com que essas companhias se unissem para ajudar seu país a cumprir a meta em vez de focar em seus próprios projetos de pouso na Lua. “Uma prioridade nacional requer uma equipe nacional”, disse Brent Sherwood, vice-presidente de programas de desenvolvimento avançado da Blue Origin. Considerando o trabalho necessário e a urgência, “a coisa mais sensata era se reunir para tentar entregar isso para a NASA”, completou. E Lisa Callahan, vice-presidente da Lockheed Martin, lembrou que as empresas estão usando sistemas em desenvolvimento que receberam investimento do governo. “Parecia o melhor uso do dinheiro do público americano”,