BOM PRATO

Bom Prato de São Bernardo ultrapassa 500 mil refeições servidas
Amplamente aprovado pela população, espaço no município incentiva Governo do Estado a alterar edital e subsidiar jantar a partir de 2020

Em nove meses de funcionamento, a unidade Bom Prato Dia & Noite de São Bernardo ultrapassou a marca de 500 mil refeições. Diariamente são servidas 2.300 refeições (300 cafés da manhã, 1.500 almoços e 500 jantares) por até R$ 1. Ao todo, 506 mil refeições foram servidas. Todos os pratos são elaborados por nutricionistas e passam pelo rigoroso controle de qualidade do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), oferecendo arroz, feijão, proteína, salada, complemento, fruta de sobremesa e suco.

“O Bom Prato está inserido em um importante programa de inclusão social e de segurança alimentar, no qual R$ 1 é o suficiente para fazer uma refeição balanceada. Em nove meses de funcionamento, o espaço é positivamente avaliado pela população, tanto em relação às refeições quanto ao bom atendimento. Servimos todos os dias a capacidade total, o que mostra a forte demanda para este tipo de serviço”, afirmou o prefeito Orlando Morando.

USUÁRIOS – A dona de casa Helena Maria Ferreira, 65 anos, moradora do Alvarenga, sempre almoça no Bom Prato quando precisa vir ao Centro. “Faço questão de vir aqui. Além de pagar apenas R$ 1, a comida servida é muito gostosa”, disse. O secretário de Assistência Social, Carlos Romero, destacou que, a exemplo de dona Helena, boa parte do público do Bom Prato é formado pela Terceira Idade. “Há muitos idosos que moram sozinhos ou apenas com seus companheiros. E, por essa razão, preferem fazer suas refeições na unidade”, afirmou.

A cozinheira Isabel Rosa Correia, 56 anos, veio ao Bom Prato pela primeira vez e aprovou o cardápio. “Vim até o Poupatempo e resolvi passar por aqui para experimentar. Fui surpreendida. Comida muito, mais muito boa. E por apenas R$ 1”, afirmou a cozinheira Isabel, moradora da Vila Euclides.

NOVO EDITAL – A cidade de São Bernardo foi pioneira em oferecer o jantar em sua unidade do Bom Prato, subsidiando parte desta refeição. A experiência positiva apresentada pelo município incentivou o Governo do Estado a alterar o edital. A partir de 2020, o Estado irá custear uma parcela das três refeições. O município continuará contribuindo com o custeio do almoço e do jantar. Em nove meses de funcionamento, a Prefeitura de São Bernardo investiu R$ 663 mil.

2º BOM PRATO EM SÃO BERNARDO – Em julho, o prefeito Orlando Morando apresentou o projeto arquitetônico do segundo Bom Prato Dia & Noite, que deverá ser instalado entre os bairros Alvarenga e Alves Dias, à secretária de Desenvolvimento Social do Estado, Célia Parnes. O encontro ainda contou com a presença da deputada estadual Carla Morando. O projeto de implantação encontra-se em estudo pelo Governo do Estado. O intuito é que esta segunda unidade tenha o mesmo padrão de qualidade da primeira unidade instalada no Centro, cujo investimento foi de R$ 3,5 milhões – R$ 2,5 milhões de recursos da Prefeitura e R$ 1 milhão do Estado..

AFORTUNADOS DETENTORES DO PODER FINANCEIRO GLOBAL


David Rockefeller à direita (falecido)


Lord Rothschild


Bill Gates financia fabricacão de vacinas consideradas ‘letais’, (matar a raça humana silenciosamente)
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No último ranking da Bloomberg sobre as dinastias familiares mais ricas do mundo, as que estão no topo da lista são americanas. As maiores fortunas são as dos Walton, que controlam metade da rede Walmart, dos Koch, com participação em diferentes setores, e dos Mars, donos das maiores marcas de chocolate do mundo.

‘Como defender meritocracia quando Brasil é o país que menos taxa herança?’, diz discípulo de Piketty
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As fortunas dessas três famílias somam US$ 340 bilhões (R$ 1,28 trilhão, aproximadamente), uma cifra superior ao produto interno bruto (PIB) de países como Colômbia, Chile e Peru.

No entanto, os rankings de milionários da Bloomberg e da Forbes só contemplam fortunas conhecidas publicamente e não incluem “dinastias árabes” e outros fundos que não são cotados nas bolsas de valores e sobre os quais não há informação.

Famílias como os Rothschild e os Rockefeller têm recursos difusos demais, o que dificulta que sejam classificados, embora possivelmente eles figurem entre os primeiros da lista.

Esses figurões são integrantes das 13 famílias que dominam o Poder Financeiro Global e através da N.O.M. traçam planos diabólicos para extinguir a humanidade com base no que está escrito nas PEDRAS GUIA DA GEÓRGIA.Financiarão projetos do tipo HARRP cuja finalidade é provocar tsunamis, terremotos, além de guerras e desta vez “nuclear”, num desfecho capaz de eliminar a raça humana, o que por sinal ja está acontecendo.

POEIRA LUNAR


Poeira lunar vista no microscópio

Poeira lunar pode representar perigo aos futuros exploradores espaciais
Por Patrícia Gnipper | 22 de Outubro de 2019 às 08h15
A Lua voltou a ser objeto espacial de interesse não somente por parte da NASA, como de agências espaciais e empresas privadas em diversos países. Apesar de relativamente pouco explorada desde o fim do programa Apollo, a Lua nos forneceu conhecimentos científicos suficientes nas últimas décadas para que, agora, possamos retornar para lá e, além de fazer muito mais descobertas contando com as tecnologias mais modernas, também darmos um passo além: a permanência constante de humanos no satélite natural da Terra. Mas, entre os diversos perigos que esses exploradores encontrarão, está a poeira lunar.

John Cain, especialista britânico sobre riscos da exploração lunar e consultor independente de saúde de astronautas, levanta a questão. Ele foi o primeiro cientista a definir a nova disciplina científica chamada de “higiene astronáutica”, que é um ramo da medicina ocupacional para controlar os riscos que astronautas enfrentam no espaço.

Ele diz que “é essencial que a natureza da poeira lunar seja conhecida, bem como seus efeitos no corpo sejam compreendidos, além das rotas de exposição identificadas e os meios para reduzir a exposição sejam resolvidos”. E, bem, nações como Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia, Índia e a União Europeia já vêm trabalhando neste tipo de estudo.

Na época das missões Apollo, os astronautas tiveram de lidar com a poeira lunar de um jeito bastante precário, e Buzz Aldrin, da Apollo 11, chegou a contar que “quanto mais tempo você passa lá, mais fica coberto com poeira lunar em seu capacete e botas”. Gene Cernan, da Apollo 17, levantou que “a poeira provavelmente é um dos maiores inibidores de uma operação lunar”.

Gene Cernan, da Apollo 17, coberto por poeira lunar em seu traje espacial (Foto: NASA)
Esses astronautas que visitaram a superfície lunar entre 1969 e 1972 confirmaram a natureza abrasiva da poeira, e Aldrin disse que essa poeira lunar cheirava “como carvão queimado ou algo semelhante a cinzas em uma lareira, especialmente se você borrifar um pouco de água nela”. Harrison Hagan “Jack” Schmitt, da Apollo 17, chegou até a ter sua saúde afetada por conta disso: ele teve o primeiro caso registrado do que foi chamado de febre do feno extraterrestre, sentindo uma reação que fez com que as placas de cartilagem em suas paredes nasais inchassem significativamente.

Caim ressalta que o regolito lunar contém vários tipos de poeira reativa, incluindo dióxido de silício, óxido de ferro e óxido de cálcio. E, bem, o dióxido de silício é altamente tóxico: aqui na Terra, poeiras contendo esta substância são responsáveis pela silicose, doença pulmonar que representa até mesmo risco de morte. Caim explica ainda que “a localização da deposição de partículas de poeira nos pulmões dependerá do tamanho das partículas, com as nanopartículas penetrando profundamente nos pulmões; a menor gravidade da Lua terá um impacto significativo no local onde as nanopartículas são depositadas e os efeitos subsequentes à saúde na exposição”.

Sendo assim, pesquisas visando os efeitos da exposição humana a essas nanopartículas em um ambiente de baixa gravidade são essenciais para entender o risco de astronautas desenvolverem problemas pulmonares, e também é preciso descobrir maneiras de controlar a exposição humana à poeira lunar. Medidas como trajes espaciais com baixa retenção e poeira e técnicas de separação dos elementos que compõem a poeira podem ser uma solução à vista.

Poeira lunar vista no microscópio (Foto: NASA)
Ainda, “os insights aprimorados sobre a fisiologia e a medicina humana, em particular a respiração em um ambiente de baixa gravidade, trarão benefícios potenciais na Terra — por exemplo, no desenvolvimento de novos meios para fornecer medicamentos e no desenvolvimento de novos tratamentos”, de acordo com Cain.

O especialista completa com o seguinte: indivíduos com a composição genética necessária para resistir à radiação e os impactos a longo prazo da microgravidade terão uma vantagem e tanto nas viagens lunares. Além disso, Cain levanta a ideia de que o estabelecimento de assentamentos permanentes na Lua vai exigir o desenvolvimento de legislações de saúde e de segurança que hoje não existem, tudo para garantir que os astronautas trabalhem em condições realmente seguras. “Haverá a necessidade de desenvolver estabelecimentos de treinamento, educação e pesquisa, e o desenvolvimento de vacinas para combater o potencial surgimento de micróbios patogênicos nos assentamentos devido a mutações”, afirma.

 

 

DIRETO DAS PROFUNDEZAS

Direto das profundezas: como funcionam as armas submarinas mais mortíferas

A principal força de ataque das frotas das potências nucleares continuam sendo os potentes mísseis balísticos de longo alcance lançados de submarinos (SLBM).

Nos Estados Unidos, mais de metade de todos os mísseis estratégicos estão implantados em submarinos nucleares, enquanto a Rússia depende principalmente de mísseis intercontinentais terrestres, escreve o colunista da Sputnik Andrei Kots.

Primeiros lançamentos
A ideia de colocar mísseis balísticos em submarinos tinha amadurecido nas mentes dos soviéticos em meados da década de 50. Nos anos que se seguiram, a URSS e os Estados Unidos desenvolveram apressadamente novos meios de atingir o território inimigo com armas nucleares.

Em 1954, o primeiro míssil naval R-11FM foi lançado do polígono de Kapustin Yar (região russa de Astrakhan). Um ano depois, foram lançados SLBM do submarino B-67 pela primeira vez na história.
Porém, tanto os primeiros SLBM soviéticos, como os americanos, tinham uma grande falha. Os submarinos só podiam disparar os mísseis quando estavam à superfície, o que tornava os submarinos estratégicos alvos fáceis para a aviação e outros navios.

O primeiro míssil soviético de lançamento submarino foi o R-21, adotado em 1963, cuja principal vantagem era a possibilidade de ser lançado a partir de uma profundidade de 40 metros.

Lançamento de quatro mísseis a partir do submarino Yuri Dolgoruky da classe Borei
© SPUTNIK/ MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA
Lançamento de quatro mísseis a partir do submarino Yuri Dolgoruky da classe Borei
O seu alcance era de 1.300 quilômetros (no caso de levar uma ogiva de um megaton de potência) ou de 1.600 quilômetros (com uma ogiva de 800 quilotons).

Métodos de lançamento
Apesar das suas excelentes características, o R-21 era significativamente inferior aos mísseis Polaris-A1 americanos (alcance 2.200 quilômetros) e Polaris-A2 (2.800 quilômetros).

Alguns anos mais tarde, a União Soviética testou o R-27, capaz de lançar uma carga nuclear de um megaton a uma distância de até 3.000 quilômetros, cujo lançamento foi feito por meio do chamado “wet start” (os silos dos mísseis eram inundados com água). Contudo, esse método tem desvantagens.
Já os mísseis de propelente sólido permitiam fazer “lançamentos a seco”. Este método é mais silencioso e rápido, fazendo com que as chances de um lançamento bem-sucedido sejam muito maiores. Os propulsores sólidos incluem os SLBM soviéticos R-31, com um alcance de até 4.200 quilômetros e R-39 (8.250 quilômetros), bem como o mais recente R-30 Bulava (9.300 quilômetros).

Variedade de mísseis balísticos
Hoje em dia, os submarinos nucleares russos usam vários tipos de mísseis balísticos. Em primeiro lugar, trata-se do R-29R de dois estágios, que equipam o K-44 Ryazan, o último submarino remanescente do projeto 667BDR Kalmar. Esses mísseis podem lançar três ogivas de 200 quilotons (1 quiloton equivale a mil toneladas de TNT) à distância de 6.500 quilômetros.

Em segundo lugar, a Marinha russa ainda dispõe no seu arsenal da família de mísseis R-29PM de combustível líquido e três estágios.

O R-29RM foi adotado em serviço há mais de 30 anos e já foi atualizado várias vezes. A última modificação, o Sineva, voa 11.550 quilômetros. A ogiva contém até dez unidades de orientação individual, com capacidade de 100 quilotons cada uma, ou quatro ogivas de 500 quilotons com equipamento de defesa antimísseis.
Finalmente, os submarinos nucleares estratégicos mais avançados – os três navios do projeto 955 Borei – estão armados com mísseis balísticos de propulsão sólida R-30 Bulava.

Além disso, o submarino pesado Dmitry Donskoy, o último representante do projeto 941, foi reequipado para estes SLBM. Ele carrega 20 mísseis, enquanto os Borei carregam 16.

Submarino classe Borei-Projeto 955 (Rússia)
© FOTO/ RIA NOVOSTI
Submarino classe Borei-Projeto 955 (Rússia)
Os mísseis Bulava, colocados em serviço em 2018, lançam seis ogivas de orientação individual de 150 quilotons cada, com coeficiente de desvio inferior a 350 metros.

As vantagens dos novos SLBM incluem uma curta fase de aceleração. Acredita-se que é nesta fase que os mísseis são mais vulneráveis aos meios de interseção. Além disso, o Bulava pode manobrar durante a aceleração, o que o protege de interceptores cinéticos, projetados para trajetórias balísticas convencionais.

DUAS CRIATURAS MEMORÁVEIS

Orlando Drummond comemorou seu centenário ao lado de familiares e amigos.

Famoso pelo personagem Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, Orlando Drummond completou 100 anos em linda comemoração entre familiares e amigos, no Rio de Janeiro. Quem também esteve presente na celebração foi o ex-apresentador do Jornal Nacional Cid Moreira, de 92 anos.

PRIMEIRO PORTUGUÊS A LIDERAR ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL


Astronauta análogo como se estivesse em Marte

João Lousada. Conheça o primeiro português a liderar a Estação Espacial.
Aos 30 anos, português João Lousada mantém vivo o sonho de ir Marte e soma triunfos: vai voltar a ser astronauta análogo (na Terra) e é agora director de voo da Estação Espacial Internacional. Depois de dois meses de treino intensivo e testes que o levaram ao limite, o lisboeta João Lousada é o novo director de voo do módulo e laboratório científico da Estação Espacial Internacional (EEI), o Columbus. É a primeira vez que um português tem uma função com tamanha responsabilidade na estação e, embora ainda não lhe permita cumprir o sonho de ser astronauta no espaço, aos 30 anos, está mais perto do que nunca. Foi o céu estrelado da aldeia dos avós, Bouçã (junto ao rio Zêzere), que despoletou o interesse de João Lousada pelo espaço. Após os estudos de engenharia espacial entre Portugal, Espanha e Canadá, um estágio na agência espacial alemã deu-lhe o primeiro ‘sabor’ do espaço. Desde 2016 que está no Grupo GMV, onde se coordena operações europeias da Estação Espacial, perto de Munique. Tem sido controlador, mas agora o calmo e ponderado João viu ser reconhecido o seu esforço.

“Primeiro tive de mostrar interesse na função, depois de mostrar capacidade em liderar a equipa e um conhecimento completo de todos os sistemas da estação, bem como dos factores que podem perturbar o sistema”, explica o engenheiro aeroespacial. Seguiram-se dois meses “de treino intenso, exames vários e muitas simulações (inclusive da NASA)”, numa delas teve de lidar “com o pior dia possível para a EEI, onde tudo corre mal e o stress é enorme”.

“Temos de lidar com o impacto de um meteorito ou de um fogo a bordo, onde perdemos o controlo”. Já estava habituado, como controlador, a dar instruções diárias aos astronautas da EEI, mas agora está “na posição que coordena tudo”: “sou o principal responsável pela segurança deles”. A adaptação ao cargo, que começou há umas semanas, está a ser boa, mas sente que ainda está a aprender. “Os astronautas na EEI são as nossas mãos no espaço, temos de planear experiências, operações e escolher o horário que eles vão utilizar por lá”.

O diretor de voo da Columbus explica que enviar astronautas para o espaço é difícil, por isso é preciso optimizar o trabalho, daí que façam testes no centro de Munique, para que quando são feitas no espaço corram bem à primeira. Há ainda o lado humano: “eles têm de confiar em nós, porque temos uma visão mais clara dos sistemas no centro, através de sensores e correntes elétricas, mas para outras coisas precisamos do feedback deles”.

A confiança têm de ser total, daí que seja normal as piadas enquanto comunicam no dia a dia ao longo dos turnos de 8h a 9h – o centro trabalha 24h por dia e existem responsáveis para cada um dos três turnos diários, já que a vida no espaço não pára. Curiosamente, “os astronautas não são o tipo de pessoas que se queixam das limitações do espaço”. O módulo científico acaba por ter grande importância como laboratório espacial, onde se faz ciência dos materiais. “Aprendemos o fundamental da física, da química. Além da componente da falta de gravidade há muito que podemos aprender e só podemos testar ali”. Uma dessa coisas é a forma como o corpo humano reage, já que fica com menos massa óssea e massa muscular e tem de lidar com radiação, “aprende-se como podemos atuar”. Muitas das experiências feitas “acabam por ter aplicações nas áreas médicas na Terra”. Astronauta análogo: como se estivesse em Marte Entretanto, João Lousada ficou a saber a semana passada que vai voltar a ser astronauta análogo (de testes em Terra) em 2020, desta vez em nova missão para simular Marte, que se vai realizar em Israel. O português assumiu essa posição pelo Fórum Espacial Austríaco onde esteve o ano passado nos glaciares austríacos e, já no verão, no deserto de Omã, na Península Arábica.

Depois de passar por cerca de 600 testes individuais e mais de 100 candidatos, foi um dos cinco eleitos (serão seis em Israel) para as missões onde passa cerca de um mês com fato de astronauta a simular missões em Marte em ambientes semelhantes. “Testamos coisas muito diferentes em cada missão e os dados que recolhemos sobre o desgaste dos equipamentos ou a melhor forma de fazer testes são depois disponibilizados com a comunidade”.

Tem aprendido muito sobre ser astronauta. “Continua a ser o meu sonho, espero que haja nova chamada a nível europeu em breve, até porque não houve mais nenhuma desde 2008”. A vida na Alemanha, em conjunto com a mulher, é “pacata e simpática” e o casal adora estar perto dos Alpes, já que costumam fazer atividades ao ar livre, “como escalada e outros desportos de inverno”. Apesar disso, o próximo destino desejado é mesmo Marte, que estima que comece a ser uma realidade para a humanidade lá para 2030.

PRIMEIRA CAMINHADA ESPACIAL


Astronautas fazem primeira caminhada 100% feminina no espaço
Bióloga e engenheira realizam missão na Estação Espacial Internacional

Duas astronautas da Agência Espacial Norte-Americana fizeram história na manhã de hoje (18). Christina Koch e Jessica Meir participaram da primeira Atividade Extra-Veicular (EVA, na sigla em inglês) conduzida por um time exclusivamente feminino.
As astronautas substituíram uma unidade de controle de energia defeituosa que fica em um painel exterior da Estação Espacial Internacional (ISS). “No passado, mulheres não tinham assento permanente na mesa. É maravilhoso contribuir para o programa espacial em uma época em que todos têm um papel”, disse Koch no início da transmissão.
As astronautas estão a cerca de 420 quilômetros da superfície da Terra.
“Apenas fazendo meu trabalho”
O presidente norte-americano, Donald Trump, falou ao vivo com as engenheiras da missão. Trump reconheceu a importância do momento histórico e aproveitou a oportunidade para elogiar as astronautas. “O trabalho que vocês fazem é incrível. Eu tive a oportunidade de olhar seus currículos, e eles são realmente impressionantes.”
Acompanhado do vice-presidente Mike Pence e da filha Ivanka, o presidente aproveitou a oportunidade para fazer uma pergunta para a dupla. Questionadas sobre qual mensagem passariam para todas as “meninas do mundo que sonham com o espaço”, Jessica Meir respondeu: “Para nós, é apenas trabalho. Ao mesmo tempo que entendemos que é um marco histórico, existe toda uma fileira de mulheres que fazem trabalho espacial. Queremos ser uma inspiração para essas meninas ao dizer que todo o trabalho duro se pagou”, afirmou a astronauta.
Donald Trump encerrou a comunicação com as astronautas afirmando que o Estados Unidos estão prontos para a nova missão para a Lua, e que em seguida a humanidade chegará à Marte na primeira missão tripulada.
Currículos espaciais
Ambas as cientistas ingressaram na Nasa em 2013. Christina Koch, de 40 anos, nascida no estado da Carolina do Norte, sempre teve interesse em ciências e matemática. Formou-se em uma universidade pública, a North Carolina State University, em física e fez mestrado em engenharia elétrica.
Jéssica Meir, de 42 anos, teve uma trajetória fora da curva. Estudante de uma das universidades de prestígio que formam a Ivy League – um grupo das oito melhores universidades dos Estados Unidos –, ela se formou em “artes em biologia”, uma área que estuda como usar tecidos, bactérias e organismos vivos como matérias-primas em obras de artes. Seu interesse no espaço nasceu daí. Ela fez mestrado em estudos espaciais e doutorado em biologia marinha.

PEDRAS GUIA DA GEÓRGIA


Pedras Guia da Geórgia onde estão gravados os 10 mandamentos que definirão o destino da humanidade
1-Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza.
2-Controlar a reprodução sabiamente – aperfeiçoando as condições físicas e a diversidade.
3-Unir a humanidade com um novo idioma vigente.
4-Controlar a paixão – fé – tradição – e todas as coisas com razão moderada.
5-Proteger povos e nações com leis e tribunais justos.
6-Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em um único tribunal mundial.
7-Evitar leis insignificantes e governantes desnecessários.
8-Equilibrar direitos pessoais com deveres sociais.
9-Valorizar a verdade – beleza – amor – procurando a harmonia com o infinito.
10-Não ser um câncer sobre a Terra – Deixar espaço para a natureza.
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CAMINHADA DE ASTRONAUTAS FEMININAS NA ESTAÇÃO ESPACIAL

Português coordena parte da primeira caminhada espacial 100% feminina

Christina Koch e Jessica Meir, astronautas norte-americanas da NASA que fizeram a primeira spacewalk totalmente feminina Crédito: NASA

Chama-se João Lousada e além de astronauta análogo (em terra), tornou-se recentemente no primeiro diretor de voo português da Estação Espacial. Esta sexta-feira coordenou parte da histórica missão que envolveu a primeira caminhada espacial totalmente feminina.
“Foi verdadeiramente especial estar na consola, para um marco tão importante na história do voo espacial: a primeira caminhada espacial totalmente feminina com Christina Koch e Jessica Meir, que incluiu uma nova peça na Columbus [a área científica da Estação Espacial] para permitir mais experiências no futuro”. O anúncio, em inglês, foi feito no Twitter pelo português João Lousada.

Aos 30 anos, o astronauta análogo (tem feito missões em terra de fato espacial para simular possíveis missões a Marte) passou de controlador da Estação Espacial Internacional, para diretor de voo no passado mês e contamos a história desse marco importante e inédito para um português aqui. O trabalho de enorme responsabilidade, feito a partir do centro de controlo perto de Munique, na Alemanha, garante a segurança e o sucesso das operações na Columbus, a divisão científica da Estação Espacial Internacional (EEI).

A EEI está já a uma altitude média de 340 km da superfície terrestre, numa órbita baixa que possibilita ser vista da Terra a olho nu e viaja a uma velocidade média de 27 700 km/h, completando 15,70 órbitas por dia – a cada 91 minutos dá uma volta completa à Terra.

João Lousada como astronauta análogo no deserto de Omã em 2018
O que fez, então, João Lousada?
Foi o diretor de voo da Columbus nesse turno. “Ou seja, liderei as equipas europeias durante o passeio espacial. Não é muito frequente que os passeios espaciais tenham tarefas relacionadas com o módulo Europeu então foi um spacewalk especial para todas as equipas europeias onde instalámos uma peça no exterior do módulo, que no futuro irá permitir instalar mais experiências no exterior da estação espacial [na divisão europeia Columbus].”

Que peça é? Chama-se Trunnion Slip off Prevention (ou TSOP) e é a sua inclusão vai permitir que este tipo de missões fora da Estação Espacial se tornem mais fáceis e frequentes, nomeadamente na parte europeia da estação.

Apesar de não ter falado diretamente com as astronautas norte-americanas que fizeram história, liderou o trabalho que elas fizeram para a divisão Columbus. “Normalmente não é o Flight Director que fala diretamente com os astronautas, existe uma posição dedicada para isso chamada CAPCOM (ou EUROCOM na equipa Europeia), portanto, sim tínhamos contacto todo o tempo mas não fui eu a falar directamente”.

João Lousada no centro que coordena o módulo Columbus da Estação Espacial Internacional (foto cedida pelo próprio)
Leia também | João Lousada. Este é o primeiro português diretor de voo na Estação Espacial

O sentimento de coordenar a missão é especial, mas questionado sobre se a sua equipa sente durante o trabalho esse o momento histórico, Lousada respondeu. “sim e não”. Isto porque: “por um lado temos consciência da importância deste marco histórico e vê-se na equipa que é um sentimento único estar a contribuir tão directamente para a história do espaço. Por outro lado, o trabalho não é diferente por ser o primeiro passeio espacial com senhoras. Temos o privilégio de ter profissionais altamente qualificados, tanto no espaço como nas equipas de terra, independente do género de cada. E o nosso trabalho, a nossa preparação e o profissionalismo de todas as equipas não foi diferente durante este passeio espacial.”

O significado da missão espacial
A primeira caminhada espacial com uma equipa feminina começou esta sexta-feira. Christina Koch e Jessica Meir, astronautas norte-americanas foram as eleitas pela NASA para o momento que foi transmitido em direto.

A missão principal foi reparar um controlador de energia do lado de fora da Estação Espacial Internacional, tendo sempre a Terra à vista (de um lado) e o universo, do outro.
Esta missão, de uma forma geral, vai permitir que estes trabalhos de astronautas vestidos com fatos espaciais e feitos em pleno espaço se tornem algo mais frequente. O ex-astronauta Ken Bowersox, agora vice-chefe do programa espacial humano da NASA, explicou em conferência de imprensa sobre a missão que além de se celebrar a ocasião de terem sido duas mulheres a cumprir esta caminhada espacial, há outros ganhos para os humanos não só na EEI nas na exploração espacial.

“Estamos agora a reunir a experiência que precisamos para tornar estes procedimentos rotina nos voos espaciais, para que possamos avançar mais no nosso sistema solar, para ir inclusive com humanos para a Lua e para Marte. Isso é o que me entusiasma mais, ver esse progresso a acontecer”, admitiu.

A Estação Espacial Internacional, onde está também a parte europeia com o laboratório Columbus
O que parte do trabalho feito resolveu
A eletricidade da Estação Espacial Internacional é fornecida por quatro enormes asas ‘solares’ com os chamados controladores de carga de bateria, que desviam a eletricidade para baterias poderosas que recarregam quando o laboratório está sob a luz do sol e, de seguida, fornecem a energia armazenada quando a estação se movimento no período de sombra da Terra.

A substituição de modelos defeituosos deverá restaurar de 4 a 5 quilowatts de energia ao sistema elétrico do laboratório, que foi perdido quando o carregador original falhou após 19 anos de operação normal, desligando uma bateria de íons de lítio recém-instalada.
Com a troca concluída, Koch e Meir levaram a unidade defeituosa de volta à câmara de ar para, eventualmente, regressar à Terra a bordo da futura nave de carga Dragon, da SpaceX (de Elon Musk), para que se possa tentar reparar.

O trabalho seguinte envolveu o ajuste de isolamento multicamadas em torno dos componentes sobressalentes para facilitar o acesso a eles e foi ainda direccionado um cabo ethernet. Foi nessa altura que instalaram a tal peça de que já falámos no módulo de laboratório Columbus da Agência Espacial Europeia, que será necessária também quando uma plataforma experimental for instalada.

NAVE CHINESA COM DESTINO A MARTE

A agência espacial chinesa acaba de revelar a primeira foto da nave que será enviada a Marte em 2020. De acordo com Ye Jianpei, cientista chefe do departamento de exploração espacial da agência; a missão está seguindo suavemente e se não houver surpresas, o explorador marciano será mesmo lançado em 2020, com pouso para antes de 2021.

A China informou que esta missão ao Planeta Vermelho envolverá uma sonda orbital, um módulo de pouso e um rover, também. A ideia é examinar a atmosfera de Marte, bem como suas paisagens e características magnéticas e geológicas, o que pode fornecer ainda mais pistas para que entendamos a origem e a evolução de Marte no Sistema Solar.

Se a missão se provar um sucesso, esta será a primeira vez em que um país completa essas três tarefas em uma só missão, disse Ye. A agência planeja enviar o conjunto de aparatos por meio de um foguete Long March 5 à órbita geossíncrona da Terra, para então o booster do veículo adicionar o impulso necessário para que a viagem rumo a Marte aconteça. A viagem para lá durará cerca de sete meses”