URGENTE: STF DERRUBA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA; LULA LIVRE

“Nós estamos julgando um caso abstrato”, alertou Toffoli logo no início de seu voto. “O que eu vou analisar é se esse dispositivo [o artigo 283 do Código de Processo Penal] é compatível com a Constituição ou não”, acrescentou. “Ante o exposto, voto pela procedência das ADCs, com o relator”, finalizou.

O artigo diz o seguinte: “Ninguém poderá ser preso se não em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

O ministro baseou seu voto em uma interpretação feita pelo Parlamento sobre o artigo, alterado em 2011 por meio da Lei 12.403/2011. Toffoli jogou para o Legislativo a responsabilidade de uma possível liberação de prisão após condenação em segunda instância e disse que caberia aos parlamentares alterar o CPP, caso seja o entendimento. “A opção legislativa não se confunde com a presunção da inocência”, disse ainda.

Ao acompanhar o relator Marco Aurélio Mello, o presidente da Corte se juntou a Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello, formando uma maioria em favor da inconstitucionalidade da execução provisória da pena antes de processo transitado em julgado. Os outros cinco ministros – Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia – divergiram.

O voto de Toffoli era um dos mais esperados. Apesar de manter uma posição prévia de contrariedade com relação à prisão em segunda instância, o presidente da Corte sofria grande pressão do governo Bolsonaro e seus aliados.

A posição de Rosa Weber também era aguardada por sempre ter sido contra a prisão em segunda instância, mas, em 2018, ter dado voto contra habeas corpus ao ex-presidente Lula. “Não é dado ao intérprete ler o preceito constitucional pela metade, como se tivesse apenas o princípio genérico da presunção da inocência, ignorando a regra que nele se contém – até o trânsito em julgado”, disse a ministra durante o julgamento das ADCs.

ÍNDIA PEDE PARA RÚSSIA ACELERAR ENTREGA DE MÍSSEIS TERRA-AR S-400 TRIUMPH

Índia quer ver cumprido calendário de entrega em 2020-2023, depois de os dois países terem conseguido evitar sanções dos EUA.

O ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, que lidera uma delegação oficial que inclui mais de 50 homens de negócios, deverá manter em Moscou conversações com seu homólogo russo, general Sergei Shoigu, sobre todas as áreas de cooperação bilateral militar e técnico-militar.

Antes da 19ª reunião da Comissão Intergovernamental Índia-Rússia em Moscou nesta quarta-feira (6), a Índia instou a Rússia para acelerar a entrega dos sistemas de mísseis terra-ar S-400 Triumph, informou o diário The Times of India.

Sistemas S-400
© SPUTNIK / SERGEI GUNEEV
Sistemas S-400
Os esquadrões de S-400 foram inicialmente programados para entrega de outubro de 2020 a abril de 2023. Contudo, fontes falando na condição de anonimato disseram à mídia indiana que “a primeira parcela de 15 por cento” foi adiada por vários meses devido a problemas de pagamento.

Embora Moscou tenha se comprometido a aderir ao cronograma de entrega originalmente acordado, a questão vai estar no topo da agenda durante a reunião de quarta-feira (6). As fontes também afirmaram que o acordo de US$ 5,43 bilhões assinado em outubro de 2018 se refere à entrega de cinco esquadrões de S-400.

Evitar sanções dos EUA
A Índia e a Rússia elaboraram um mecanismo de pagamento dos sistemas de mísseis para evitar sanções por parte dos EUA, que não é a favor de Nova Deli adquirir os sistemas de armas russos.

No mês passado, o ministro indiano das Relações Exteriores, Subrahmanyam Jaishankar, afirmou estar “razoavelmente convencido” que os Estados Unidos compreenderiam a decisão de Nova Deli de comprar à Rússia equipamento de defesa avançado, incluindo os sistemas de defesa antiaérea S-400.

O Departamento de Estado dos EUA advertiu que poderia impor sanções a qualquer país que compre armas do setor de defesa da Rússia ao abrigo da sua Lei de Combate aos Adversários da América Através de Sanções (CAATSA em inglês) de 2017. No entanto, a Índia e a Rússia encontraram um mecanismo de pagamento permanente, que eles acreditam que irá contornar quaisquer possíveis sanções dos EUA.

Há outros projetos de defesa a serem discutidos?
Espera-se também que ambos os países discutam o projeto 75(I), no valor de cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 26,3 bilhões), ao abrigo do qual Nova Deli pretende adquirir pelo menos seis submarinos para a Marinha indiana, incluindo um submarino nuclear de ataque Akula-1 no valor de mais de US$ 3 bilhões (R$ 12,1 bilhões).

Além da Rosoboronexport da Rússia, também a ThyssenKrupp Marine Systems da Alemanha e a Naval Group da França estão competindo para ganhar este concurso na Índia.
A Rússia também se ofereceu para projetar em conjunto submarinos da Classe D para a Marinha da Índia. O acordo proposto foi discutido entre o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente russo, Vladimir Putin, durante a reunião que tiveram na cidade russa de Vladivostok, em setembro deste ano.

Em relação à modernização da Força Aérea Indiana (IAF em inglês), Nova Deli está procurando adquirir uma versão mais avançada do Sukhoi-30MKI.
No mês passado, o chefe da IAF, marechal-chefe R.K. Bhadauria, mencionou que o Sukhoi melhorado estaria equipado com “capacidades de radar e armas” modernas. Teria também características aprimoradas para corrigir aspectos de gestão da obsolescência e de guerra eletrônica”, acrescentou.


Caças Su-30 MKI da Força Aérea da Índia na inauguração da exposição Aero India 2019 em Bangalore
© AP PHOTO / AIJAZ RAHI
Caças Su-30 MKI da Força Aérea da Índia na inauguração da exposição Aero India 2019 em Bangalore
Durante a visita do ministro da Defesa, ambos os lados também vão inaugurar a Conferência de Cooperação da Indústria da Defesa Índia-Rússia. O ministro da Indústria e Comércio, Denis Manturov, representará o lado russo.

A visita da delegação indiana à Rússia surge na sequência do Acordo Intergovernamental (AIG), assinado em 4 de setembro, para operacionalizar um mecanismo de colaboração no fabrico conjunto de peças de reposição, componentes, agregados e outros produtos para manutenção de armas e equipamentos de defesa de origem russa na Índia através da transferência de tecnologia e da criação de empresas conjuntas.

O enquadramento do AIG dá garantias de encomendas às empresas por um período mínimo de cinco anos.

As plataformas russas identificadas para a cooperação no fabrico de peças de reposição e componentes incluem os caças Sukhoi Su-30 e MiG-29, helicópteros Mi-17, aeronaves embarcadas MiG-29K/KUB, o porta-aviões INS Vikramaditya e tanques T-72 e T-90.

NOVO TIPO DE VIRUS É DESCOBERTO PELA PRIMEIRA VEZ EM 20 ANOS

Pela primeira vez em quase 20 anos os cientistas descobriram um novo subtipo do vírus HIV. O organismo foi chamado de “cepa L” e pertence a um dos quatro grupos do vírus, o grupo M, que é responsável pela maior parte dos casos de Aids no mundo, segundo a Revista Brasileira de Análises Clínicas.

Um artigo sobre o assunto foi publicado no periódico científico Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes (JAIDS) nesta quarta-feira (6), mas as suspeitas da existência desse subtipo já existiam. O vírus precisava ser identificado em três pessoas diferentes para ser classificado como um novo tipo, o que não havia ocorrido até agora.

Segundo os especialistas, nos anos 1980 e 1990 o subtipo foi identificado em duas pessoas diferentes na República Democrática do Congo e, em 2001, outro caso foi encontrado. Mas, como a tecnologia de sequenciamento genético à época não era desenvolvida o bastante, as informações obtidas não bastavam para que os cientistas tivessem certeza de que todas as cepas encontradas faziam parte do mesmo grupo.

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Felizmente, os métodos tecnológicos evoluíram e, com eles, a engenharia genética: foi por meio do sequenciamento do DNA desses vírus que o grupo de especialistas concluiu que estava lidando com um novo subtipo do microrganismo. “Identificar novos vírus como esse é como procurar uma agulha no palheiro”, disse Mary Rodgers, uma das autoras do estudo, em comunicado. “Ao avançar nossas técnicas e usar a nova geração de tecnologia de sequenciamento, puxamos essa agulha com um ímã.”

Faz sentido: graças à tecnologia, os cientistas podem estudar genomas inteiros de forma rápida e economicamente viável, o que ajuda a criar métodos preventivos contra o HIV – que hoje afeta 38 milhões de pessoas, segundo o Global Health Observatory. “Essa descoberta científica pode nos ajudar a garantir que estamos evitando novas pandemias”, afirmou Rodgers.

PREÇO DE PASSAGEM PARA MARTE

Cada voo do Starship a Marte pode custar US$ 2 milhões, diz SpaceX
Por Felipe Junqueira | 06 de Novembro de 2019 às 20h30

Saiba tudo sobre SpaceX

A SpaceX acredita que cada voo do Starship da superfície da Terra até Marte não vai custar mais do que US$ 2 milhões (cerca de R$ 8,1 milhões). O valor baixo pode deixar relativamente barata uma missão de colonização no Planeta Vermelho.

O CEO da companhia, Elon Musk, foi quem fez essa previsão, “se você considerar os custos operacionais”, observou. Segundo ele, só em combustível seriam US$ 900 mil (cerca de R$ 3,65 milhões) para cada voo. A vantagem da missão é que a SpaceX pretende reutilizar o booster Super Heavy para os lançamentos da espaçonave, que suporta até 100 passageiros.

Esse custo total “é bem menor até do que o de um pequeno foguete”, disse Musk, em conversa com o Tenente-General John Thompson, comandante do Centro de Sistemas Espaciais e Mísseis. “Então, é algo que precisa ser feito”. Musk conversou com Thompson durante o primeiro Dia do Campo Espacial da Força Aérea dos EUA.

Por enquanto, porém, a SpaceX ainda trabalha em lançamentos do Falcon 9 e do Falcon Heavy, ambos reutilizáveis, mas ainda tem trabalho a fazer, já que o estágio dois de ambos ainda possui equipamentos de voo único. Starship e Super Heavy seriam estágios posteriores, mas que já estão sendo desenvolvidos com a intenção de serem reutilizáveis desde o início.

EXTREMA POBREZA

A gradual melhora dos indicadores econômicos em 2018 não foi suficiente para reduzir a extrema pobreza no país. Segundo dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais , divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE , no último ano, 13,5 milhões de brasileiros viviam com menos de R$ 145 por mês. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012.

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A pesquisa mostra que desde o início da crise econômica, em 2014, 4,5 milhões de brasileiros passaram a integrar essa parcela da população em situação miserável. Ou seja, um aumento de 50% no número de miseráveis em quatro anos.

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Entre 2017 e 2018, foram 200 mil a mais, apontando que a retomada do crescimento econômico não interrompeu o aumento da miséria. Em percentual da população, são 6,5% dos brasileiros nesta situação – em 2014, eram 4,5%.

A pesquisa do IBGE também mostrou uma estagnação nos indicadores de educação. No Brasil, metade da população adulta, entre 25 e 64 anos , não completou o ensino médio. E 23% dos jovens não estudam nem trabalham. Além disso, nas moradias brasileiras, a cobertura de saneamento básico não avançou .

Entre as famílias miseráveis do Brasil, o rendimento médio em 2018 foi de R$ 69 por mês. O valor é bem abaixo do padrão definido pelo Banco Mundial para estabelecer o recorte de pobreza. Pelos critérios da instituição, são considerados extremamente pobres aqueles que vivem com até com até US$ 1,90 por dia — o equivalente a cerca de R$ 145 por mês.

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O número de pobres, que vivem com menos de US$ 5,50 por dia, pelos critérios do Banco Mundial, diminuiu em 1 milhão de brasileiros. Porém, as famílias em situação de pobreza ficaram mais pobres e, por isso, o número de miseráveis aumentou.

Percentual de brasileiros na
extrema pobreza
Em %
2012
5,8
2013
5,1
2014
4,5
2015
4,9
2016
5,8
2017
6,4
2018
6,5
Fonte: IBGE
Os dados permitem traçar um perfil da extrema pobreza do país: majoritariamente composta por pretos e pardos (75%), com idade até 59 anos (96%) e sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto (60%).

Devido à crise : 3,41 milhões de brasileiros têm mais de uma ocupação para sobreviver

O Maranhão é o estado com maior número de pessoas com rendimento abaixo da linha da extrema pobreza (19%). Santa Catarina, por sua vez, é a unidade da federação com menos pessoas nessa situação (1,4%).

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Segundo Leonardo Queiroz Athias, analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, a inserção no mercado de trabalho registrada em 2018 não foi suficiente para superar a pobreza dessa parcela da população.

Segundo a pesquisa, 13,6% dos brasileiros em situação miserável possuíam alguma ocupação em 2018. Athias ressalta, no entanto, que muitos desses vínculos eram informais, com remunerações baixas. Em 2018, dois em cada cinco trabalhadores estavam nessas condições.

— (A linha de pobreza) são pessoas que não estão sujeitas a entrar no mercado de trabalho, são pessoas que estão mais fora (do mercado). A melhora no mercado de trabalho não atingiu esse pessoal, atingiu um pessoal que estava em uma linha mais alta de renda — explica Athias.

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Segundo projeções feitas pelo IBGE, para colocar essas pessoas em extrema vulnerabilidade dentro da faixa de pobreza, seria necessário um investimento adicional de R$ 1 bilhão mensalmente ou de R$ 76 por pessoa por mês.

Diminui a cobertura do Bolsa Família
Athias explica que o Bolsa Família, que garante R$ 89 por pessoa mensais, não é suficiente para tirar o beneficiário da estatística de extrema pobreza estipulada pelo Banco Mundial, uma vez desde 2015, a instituição mundial utiliza como padrão R$ 145 mensais. O valor foi estipulado dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, do qual o Brasil é signatário.

Para fins do programa de redistribuição de renda brasileiro, por exemplo, são extremamente pobres os que vivem com menos de R$ 3 ao dia, o que resulta em um rendimento mensal de R$ 90.

— O principal programa (Bolsa Família) tem uma linha de R$ 89, quando a linha de pobreza global é de R$145. Mesmo recebendo o Bolsa Família, ele vai estar nessa linha de pobreza — afirma o analista do IBGE.

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Neste ano, o orçamento do Bolsa Família é de R$ 29,4 bilhões. Em 2020, o governo reservou R$ 30 bilhões para o programa. O total destinado não prevê um reajuste no valor do benefício.

Segundo dados da Pnad Contínua, que embasam o levantamento do IBGE, a parcela dos lares atendidos pelo Bolsa Família diminuiu. Passou de 14,9% em 2014, ano imediatamente anterior à crise que afetou fortemente o mercado de trabalho brasileiro, para 13,7% no ano passado.

Quem vive na extrema pobreza
Pessoas (em milhões ou em %) que moram em lares com rendimentodomiciliar per capita mensal inferior a R$ 145
Sexo
Número
Porcentagem
6.502
48,03
Homens
7.035
51,97
Mulheres
Cor
3.244
23,96
Homens
10.148
74,96
Mulheres
Sexo e raça
11,40
Homens brancos
1.543
36,17
Homens pretos
ou pardos
4.897
12,56
Mulheres brancas
1.701
38,79
Mulheres pretas
ou pardas
5.251
Grupos de idade
4.736
34,99
0 a 14 anos de idade
3.524
26,03
15 a 29 anos de idade
4.800
35,46
30 a 59 anos de idade
477
3,53
60 anos ou mais de
idade
Nível de instrução
59,99
Sem instrução ou
fundamental incompleto
8.121
14,22
Fundamental completo
ou médio incompleto
1.926
13,18
Ensino médio completo
ou superior incompleto
1.784
1,28
Ensino superior completo
174
Fonte: IBGE
O aperto na concessão do benefício veio junto com a queda de 14,3% da renda dessas famílias. O ganho per capita passou de R$ 398 para R$ 341. Entre os domicílios onde não há pessoas recebendo o auxílio, a queda foi muito menos intensa no mesmo período — 2014 a 2018 — de 1,4%.

Para o analista do IBGE, o retrato brasileiro só será melhorado caso haja uma melhora do mercado de trabalho e implantação de programas de redistribuição de renda.

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— As facilidades de acessar um programa de erracadicação da pobreza, a possibilidade de entrar com um pedido de aposentadoria, todo esse tipo de ações tem influencia no recebimento de algum rendimento. Se você não tem acesso ao rendimento, não vai conseguir passar nesse critério de pobreza — destaca Athias.

Redução da pobreza concentrada no Sudeste
A despeito do crescimento da extrema pobreza, o número de brasileiros em situação de pobreza diminuiu em 2018. De acordo com o IBGE, a 25,3% da população (52,5 milhões de pessoas) possuíam rendimentos inferiores a US$ 5,50 por dia, aproximadamente R$ 420 mensais, o que equivale a cerca de 44% do salário mínimo vigente em 2018.

O número é 0,7 ponto percentual menor que em 2017, o que significa um milhão de pessoas a menos em situação de vulnerabilidade. No entanto, ainda é superior ao patamar de 2014, quando os pobres somavam 22,8% da população do país.

A pesquisa aponta que a ampliação da ocupação, em 2018, aliada ao crescimento do rendimento no trabalho, assim como do rendimento proveniente de aposentadorias e pensões, são fatores que ajudam a explicar esta dinâmica. O movimento, no entanto, foi concentrado na Região Sudeste, onde vivem 700 mil pessoas que deixaram a situação de vulnerabilidade.

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“A incorporação de mais trabalhadores sem carteira ou por conta própria, embora não possa representar uma melhora no perfil do mercado de trabalho, que tende a se tornar mais informal, pode ser positiva para a redução de indivíduos vivendo em situação de pobreza”, destaca o estudo.

Mesmo com a redução da pobreza no intervalo de um ano, retirar essas pessoas dessa situação exige um grande volume de recursos. Nos cálculos do IBGE, seria necessário um investimento adicional de R$ 9,7 bilhões mensalmente para tirar os brasileiros dessa condição, ou R$ 186 mensais por pessoa

UNIVERSO É UMA ESFERA FECHADA, SUGERE NOVO ESTUDO

Por muito tempo, cientistas consideraram que o universo era plano, mas agora um estudo publicado no periódico científico Nature Astronomy mostrou que, na verdade, vivemos dentro de uma gigantesca esfera fechada.

Antes acreditava-se que no vácuo do universo, as partículas chamadas fótons, que transportam energia das radiações eletromagnéticas, seguiam uma linha reta. Mas agora, como o universo pode ser esférico, os astrônomos acreditam que essas partículas vão e voltam de onde vieram.

Um dado que sustenta o formato em esfera do universo é a existência de um fenômeno no qual a gravidade curva o caminho da luz – efeito previsto pela teoria da Lente Gravitacional, proposta por Albert Einstein.

Outro indício é que a gravidade também curva a radiação eletromagnética deixada entre galáxias e estrelas. Essa radiação é um resquício do período inicial do universo, quando o Big Bang ocorreu e se formaram os primeiros átomos neutros – aqueles que têm a mesma quantidade de cargas positivas e negativas.

Universo está se expandindo muito mais rápido do que o esperado
Nessa pesquisa, a conclusão de que o universo é esférico chegou quando os cientistas viram que a gravidade estava curvando bem mais o caminho da luz. Eles notaram por meio de dados do Observatório Espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), que mostram diferenças de concentração entre matéria escura e energia escura.

Matéria escura do universo é uma massa detectável pela força gravitacional, que não emite nenhuma luz. Já a energia escura tem uma pressão negativa, que atua contra a gravidade e que tem acelerado a expansão do universo pelos últimos cinco bilhões de anos.

A discrepância entre a matéria escura e a energia escura faz com que o universo colida consigo mesmo, criando um formato de esfera.

A líder da descoberta, Eleonora Di Valentino, da Universidade de Manchester no Reino Unido, considerou que o estudo pode revolucionar o que sabemos sobre o cosmos, pois nos levaria a “repensar o drástico do modelo cosmológico de concordância atual”.

ARÁBIA SAUDITA ANUNCIA ‘IPO DA SAUDI ARAMCO’, EMPRESA MAIS RENTÁVEL DO MUNDO

Responsável por 10% da produção mundial, petroleira saudica Aramco é avaliada em até US$ 2 trilhões.

A petrolífera Saudi Aramco anunciou neste domingo, 3, sua oferta pública inicial de ações (IPO), após cerca de quatro anos de adiamentos. O príncipe saudita Mohammed bin Salman deu autorização para a listagem nos últimos dias.

A companhia, que produz cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia e é responsável por 10% da demanda global da commodity, vai entrar no mercado doméstico de ações, com listagem na Saudi Stock Exchange (Tadawul).

O órgão regulador de mercado da Arábia Saudita afirmou neste domingo que seu conselho aprovou o pedido da companhia para realizar a oferta pública.

A Aramco, por sua vez, informou que vai iniciar em 9 de novembro reuniões com investidores para atrair demanda doméstica e internacional para a colocação de ações, e que espera fazer a listagem “pouco depois”.

A petrolífera pretende vender de 2% a 5% de suas ações durante a distribuição, com metade do lote comprada por investidores internacionais e a outra metade por sauditas.

Neste domingo, a empresa afirmou que teve um lucro de US$ 68 bilhões nos nove primeiros meses de 2019. O CEO da empresa, Yasir al-Rumayyan, afirmou que ela não foi afetada pelos ataques às suas instalações em 14 de setembro.

Na documentação submetida no processo de listagem, a Aramco afirmou ainda que a porcentagem das ações oferecidas será determinada ao fim do processo de coleta de demanda pelas ações (bookbuilding).

Além disso, a companhia disse ter tido lucro líquido de US$ 111,1 bilhões em 2018, e reservas comprovadas de 226,8 bilhões de barris.

O valor de mercado da companhia é um dos pontos em questão. O príncipe Mohammed bin Salman acredita que a petrolífera estatal vale US$ 2 trilhões, mas analistas que trabalham no IPO indicaram que investidores não devem comprar ações neste nível.

A companhia e os bancos que participam da oferta tentam emplacar um piso de valor de mercado de US$ 1,7 trilhão, ou um ponto médio entre US$ 1,6 trilhão e US$ 1,8 trilhão, de acordo com fontes envolvidas nas discussões. Alguns investidores internacionais, porém, avaliam que a Aramco vale cerca de US$ 1,5 trilhão.

Nove bancos atuam na oferta: JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Goldman Sachs, Bank of America Merrill Lynch, Citigroup, HSBC, Credit Suisse e dois bancos de investimento da Arábia Saudita.

O governo saudita espera levantar US$ 100 bilhões na abertura de capital da empresa, e de acordo com informações do The Wall Street Journal, pretende listar a Saudi Aramco em uma bolsa internacional no próximo ano.

O QUE ACONTECERIA SE A LUA SUMISSE

Vamos fingir que, em um belo dia, de maneira inesperada, a Lua sumisse completamente do céu. Não apenas a fonte de inspiração de muitos artistas deixaria de existir, como perderíamos um satélite natural importante para o equilíbrio da vida no planeta Terra.

Isso mesmo, até a mesma a aventura humana na Terra estaria em risco. Duvida? Pois há estudos sobre isso, e vamos resumir alguns dos principais abaixo, todos embasados por especialistas, claro.

Noites mais escuras (e dias mais curtos)

A Lua ajuda a iluminar a Terra à noite ao refletir os raios do Sol (Foto: NASA/ESA)
O primeiro problema seria a falta de uma fonte de luz durante a noite. Claro, quem vive em grandes cidades talvez não sentiria muita falta da luz que a Lua reflete do Sol. Mas áreas rurais, estradas e outras regiões com pouca ou nenhuma iluminação artificial noturna, ficariam em um breu quase total.

E isso também traria problemas para muitos animais, especialmente aqueles com hábitos noturnos. Esses caçadores teriam muito mais dificuldade em localizar suas presas. Estas, por sua vez, teriam muito mais liberdade. A balança ficaria desequilibrada, e os roedores seriam os principais beneficiados.

“Acho que você veria algumas mudanças em quais espécies são mais comuns e quais são raras em um sistema”, observa a pesquisadora Laura Prugh, líder em um estudo sobre a interação de animais com a Lua, publicado em 2013 no Journal of Animal Ecology.

Outra coisa é que o movimento de rotação da Terra tem influência da Lua. Sem ela, o planeta iria girar mais rápido, encurtando o tamanho dos dias. “Nosso dia provavelmente duraria somente seis horas”, arrisca a professora de astrofísica Karen Masters.

Marés mais lentas

Gravidade da Lua é responsável, em grande parte, pelo movimento das marés (Foto: NASA)
Talvez você até já saiba disso, mas a Lua tem forte influência nas marés. Como ela está relativamente próxima da Terra, a força de sua gravidade puxa as águas dos oceanos de acordo com o movimento de translação da Lua e o de rotação de nosso planeta.

Sem a Lua lá no céu, as marés ainda existiriam, mas o movimento de subida e descida seria bem mais lento, reduzindo em cerca de dois terços o tempo atual, de acordo com Matt Siegler, pesquisador da NASA.

As marés não deixariam de existir porque o Sol também tem influência nesse movimento; contudo, tal influência é menor por conta da distância maior entre o astro e a Terra. Essa influência, bem menor que a da Lua, é de cerca de 44% do total de força que a gravidade de nosso satélite exerce sobre os mares. Por isso o movimento seria bem mais lento se a Lua deixasse de existir.

E se o movimento de subida e descida do mar ficar mais lento, isso afeta ecossistemas costeiros. Seres como caranguejos, caracóis, estrelas do mar, mexilhões e algas, entre outros, poderiam deixar de existir ou, no mínimo, teriam que mudar completamente seus hábitos para sobreviver.

Clima mais intenso

A Lua também influencia no clima mais ameno e distribuído por todo o planeta (Foto? Mokokomo/Shutterstock)
Como já mencionamos, a mudança nas marés também traria algumas mudanças climáticas em todo o planeta. É porque elas são, em parte, responsáveis pelas correntes marítimas, que levam água mais quente a lugares mais frios — e vice-versa —, e também espalham precipitações. Não apenas as áreas litorâneas seriam atingidas, como também o interior.

De acordo com Jack Burns, chefe da Rede de Exploração e Ciência Espacial da Universidade do Colorado, temperaturas regionais seriam muito mais extremas. A ausência da Lua ainda aumentaria a força de eventos climáticos e não apenas por conta da maré, mas também porque a gravidade do satélite natural mexe com moléculas em nossa atmosfera.

Sem Lua, sem vida inteligente

A Lua é importante para o equilíbrio da Terra e permite a existência de vida inteligente por aqui (Foto: NASA)
A Lua é tão importante para o equilíbrio da Terra que pesquisadores buscam planetas com um satélite natural parecido para procurar por vida em outros sistemas. “Um planeta fora de nosso Sistema Solar precisa de uma lua de bom tamanho para o clima ser ameno o suficiente para produzir civilizações como a nossa”, explica Burns.

Por fim, o desaparecimento da Lua ainda traria mais problemas em uma escala de tempo maior. A Terra poderia perder o eixo rotacional, pondo fim às estações do ano como as conhecemos e dando início a uma Era Glacial em algumas centenas de milhares de anos, diz Siegler.

Ou seja: a Lua é muito mais do que apenas fonte de inspiração para poetas e artistas de todos os tipos. É mais do que um objeto para tentarmos fotografar ou para ficarmos admirando em uma noite mais calma em meio a nossos mais atarefados dias. É um satélite natural essencial para o equilíbrio da vida na Terra.

GOOGLE SYCAMORE É O SUPERCOMPUTADOR MAIS RÁPIDO DO MUNDO ; VEJA FOTO DO MODELO

O Google disse recentemente que conquistou a supremacia quântica, marco que indica a capacidade da tecnologia para resolver cálculos inviáveis para computadores comuns. Isso foi possível por meio do Google Sycamore, supercomputador quântico que solucionou, em 200 segundos, uma questão que a máquina mais rápida do mundo levaria 10 mil anos para resolver. A IBM, que também investe no setor, contestou a metodologia adotada pelo Google para chegar ao resultado.

O site estadunidense CNET teve acesso ao computador e divulgou suas primeiras imagens. Com um visual bem diferente e tendo que comportar um sistema de resfriamento muito avançado, o Sycamore possui um aspecto bem curioso se comparado a computadores domésticos. Confira a seguir algumas fotos do modelo.

Computador Sycamore é mantido em tubo metálico que preserva temperatura praticamente negativa — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET
Computador Sycamore é mantido em tubo metálico que preserva temperatura praticamente negativa — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET
A computação quântica requer um ambiente adequado, com sistema de resfriamento realmente avançado. Isso porque oscilações na temperatura podem influenciar o resultado dos cálculos realizados pelo chip. Por isso, o Google utiliza seu supercomputador em um cilindro metálico que visa manter a temperatura perto de zero por meio do elemento hélio, além de manter interferências externas como pulsos elétricos longe do chip principal.

O Google Sycamore utiliza até 216 canais de cabo coaxial para se comunicar com os qubits, variando de acordo com o tipo de pesquisa que está sendo realizado. Qubits, por sua vez, são os dados utilizados em computadores quânticos, que têm a capacidade de transcender a capacidade binária (zero e um) de sistemas convencionais.

Conexões do Google Sycamore podem variar de acordo com pesquisa realizada — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET
Conexões do Google Sycamore podem variar de acordo com pesquisa realizada — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET

Rivalidade com a IBM
Grandes empresas além do Google possuem soluções de computação quântica, incluindo as gigantes Microsoft e IBM. A IBM contestou os resultados obtidos pelo Google com o Sycamore, alegando que a estimativa da empresa é falha quando compara os resultados do supercomputador ao Summit, modelo da IBM e não considera alguns parâmetros de hardware do computador. Dessa forma, o resultado final seria diferente de acordo com a metodologia de testes utilizada.

Linhas que transmitem sinais eletromagnéticos para controlar a computação e ler dados dos qubits — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET
Linhas que transmitem sinais eletromagnéticos para controlar a computação e ler dados dos qubits — Foto: Reprodução/Stephen Shankland/CNET
Computação quântica acessível
Por enquanto, a tecnologia de computação quântica ainda está longe demais de se tornar acessível a ponto de substituir a computação binária convencional. Dessa forma, as iniciativas de supercomputadores devem se manter no campo da pesquisa e do desenvolvimento por mais alguns anos. A complexidade do hardware e sistema de refrigeração também mostram que, por agora, será difícil compactar esses computadores.

FORÇA MILITAR DOS EUA É CLASSIFICADA COMO ‘MARGINAL’ ENQUANTO CHINA E RÚSSIA AVANÇAM

As forças armadas americanas estão mais fortes do que antes, mas carecem da capacidade de combater mais de uma guerra com uma grande potência, enquanto adversários como China e Rússia se tornam mais ambiciosos, de acordo com o Índice de força militar dos EUA de 2020.

A Heritage Foundation divulgou o relatório de 500 páginas na quarta-feira, classificando todos os quatro ramos das forças armadas dos EUA e seu arsenal nuclear como “marginal” com base em recursos humanos, equipamentos e outros fatores.

Essa classificação está na metade de uma escala de cinco níveis, que vai da pior pontuação de “muito fraco” à melhor pontuação de “muito forte”.

Na subcategoria de prontidão, o Exército obteve uma classificação “muito forte”, mas sua pontuação total ainda foi marginal. Os fuzileiros navais melhoraram sua pontuação geral de “fraco” desde o índice de 2018.

“Como mãe, veterana e senadora dos Estados Unidos, posso dizer que o Índice de Força Militar dos EUA deste ano destaca as ameaças reais que tiram o meu sono e o de muitas outras pessoas”, a senadora republicana Joni Ernst, presidente do subcomitê do senado de Serviços Armados para Ameaças e Capacidades Emergentes, disse em um evento vinculado à divulgação do relatório.

“Precisamos evitar as ameaças descritas e garantir que nossos aliados e adversários nunca questionem nossa determinação ou nossa capacidade”, disse Ernst. “Não podemos permitir que amanhã seja o dia em que a China vai fazer um cálculo de que tomar Taiwan à força resultaria em qualquer coisa que não seja fracasso. Não podemos permitir que a Rússia decida que os Estados Unidos e nossos aliados da Otan recuariam após uma invasão russa aos países bálticos.”

A senadora republicana de Iowa se concentrou nas ameaças aos interesses dos EUA colocadas pela Rússia, China, Irã, Coreia do Norte e grupos terroristas – assim como o relatório.

“Ao comparar as ameaças colocadas pela Rússia e pela China, não se enganem”, disse Ernst. “Enquanto a estratégia da Rússia é prejudicar os Estados Unidos, a intenção da China é nos deslocar absolutamente. A China procura expandir-se para todos os lugares em que se considera que os EUA estão recuando.”

O relatório da Heritage pede que o Exército tenha 50 equipes de brigadas de combate; que a Marinha tenha 400 navios de força de batalha e 624 aeronaves de ataque; que a Força Aérea tenha 1.200 aeronaves de caça / ataque ao solo; e que os fuzileiros navais tenham 36 batalhões. Nenhuma dessas exigências seria um aumento dramático.

Uma veterana de combate da Guarda Nacional do Exército que rotineiramente critica desperdícios do governo, Ernst enfatizou que ser vigilante na área fiscal e vigilante da defesa não são mutuamente exclusivos. Ela concordou com o relatório Heritage sobre a necessidade de modernizar as forças armadas e parar de gastar em equipamentos desatualizados.

“Os esforços de modernização militar implementados pela Rússia e pela China deram frutos”, disse Ernst.

Esses adversários estão investigando capacidades que buscam compensar os pontos fortes e as vantagens militares americanas, disse ela.

A Rússia está investindo em armas hipersônicas, capacidades cibernéticas disruptivas e aeronaves modernas para projetar seu poder no exterior, empregando bombardeiros na Venezuela e na África do Sul, disse Ernst.

“O uso de guerra híbrida e de manipulação de informação juntamente com essas tecnologias oferece à Rússia uma vantagem assimétrica em muitas das regiões em que opera”, disse ela.

Ernst disse que a China “investiu rapidamente em mísseis balísticos contra navios, equipamentos hipersônicos e inteligência artificial, enquanto aumentou significativamente o tamanho e a capacidade de suas forças navais”.

“O objetivo: desafiar a primazia americana no Pacífico”, acrescentou.

O Índice de Força Militar dos EUA não considera cálculos políticos de onde as forças armadas dos EUA estão ou deveriam ser implantadas, mas, em vez disso, faz uma análise de prontidão.

Desafio de lidar com mais de uma guerra
Em média, os EUA têm se envolvido em uma guerra a cada 15 anos desde que venceram a Guerra Revolucionária Americana, disse Dakota Wood, pesquisador sênior de programas de defesa da Heritage Foundation e editor do índice.

Desde a Guerra da Coreia, os EUA tiveram aproximadamente o mesmo tamanho de força de combate para cada conflito. Lidar com duas grandes guerras nos níveis atuais causaria uma tensão significativa, disse Wood.

Hoje, a Força Aérea tem o mesmo número de esquadrões que durante a Guerra Fria, disse ele.

“O que estamos dizendo é que os militares precisam ser maiores, precisam ter algo além de plataformas de 30 ou 40 anos e precisam ser capazes de treinar o suficiente para que sejam competentes”, disse Wood. “Porque se você deseja impedir o mau comportamento de outros, se eles não o consideram competente, não há dissuasão. Então você está realmente incentivando o tipo de mau comportamento que leva à guerra.”

O índice conclui que o Exército “continuou a aumentar sua prontidão”, mas afirma que ele “continua lutando para reconstruir a força final… e modernizar a força para melhorar a prontidão em algumas unidades para as operações atuais”.

Sobre a Marinha, o relatório diz que “os recursos humanos apresentam um problema potencial, assim como a obtenção de financiamento adequado para aumentar o número de navios na frota mais rapidamente”.
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Sobre a Força Aérea, o relatório diz: “A escassez de pilotos e de tempo de voo degradaram a capacidade da Força Aérea de gerar o poder aéreo necessário para atender aos requisitos de guerra”.

Sobre os fuzileiros navais, diz: “A aviação permaneceu um dos maiores desafios para a corporação em 2019, impulsionada por desafios constantes de manutenção dentro de sua frota legada de aeronaves e por déficits no pessoal-chave de suporte de manutenção”.

Em relação à capacidade nuclear dos EUA, o relatório conclui:

“Os EUA não estão tirando o máximo proveito das tecnologias atuais para produzir ogivas modernas que poderiam ser projetadas para serem mais seguras, com maior eficácia e que poderiam dar aos Estados Unidos melhores opções para fortalecer uma dissuasão convincente.”